OSBA leva Sarau Myriam Fraga para a Sala do Coro do TCA


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Foto: Gabriel Camões 

A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) realiza, nos próximos dias 20 e 21 de março, duas sessões do Sarau Myriam Fraga, pela primeira vez na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, sempre às 20h, sendo a 1ª sessão, na quarta-feira (20), no dia do aniversário do maestro Carlos Prazeres. Além de reger a Orquestra, Prazeres comanda o sarau que surgiu em 2014 com o objetivo de colocar a música em diálogo com a literatura e outras linguagens artísticas. Nesta edição, Angela Sá, filha da poeta e jornalista baiana Myriam Fraga (1937–2016) que nomeia a Série da OSBA, participa como convidada no primeiro dia. Com lotação reduzida, explorando a versatilidade da nova Sala do Coro, o evento investe numa atmosfera de maior descontração e intimidade, convidando o público a ocupar todo o espaço em volta da orquestra em esteiras e almofadas. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), com vendas na bilheteria do TCA e também no site da Ingresso Rápido: https://bit.ly/2JkziSu

Além da condução do maestro Carlos Prazeres, o Sarau traz a violinista Priscila Plata Rato, atual spalla da OSBA, como solista. O repertório aposta na diversidade de ritmos e estilos, incluindo desde clássicos como a “Ária da Quarta Corda”, de J. S. Bach (1685-1750), além dos movimentos “Outono” das obras“As Quatro Estações” de Antonio Vivaldi (1678-1471) e “As Quatro Estações Portenhas” de Astor Piazzolla (1921-1992). O programa contempla ainda a composição "Xote das Meninas”, do meste, Luiz Gonzaga (1912-1989), passando por “Mourão”, de Guerra Peixe (1914-1993), chegando até o rock do grupo britânico The Beatles, com uma interpretação especial de "Let it Be", de Paul McCartney.

Diferente dos concertos tradicionais, o sarau permite uma aproximação maior do maestro e da Orquestra com seu público, dando um tom mais intimista e aberto a intervenções espontâneas quem estiver na plateia. “Com este formato de sarau eu posso compartilhar com o público a felicidade de estar comemorando meu aniversário, posso dialogar com o público, trocar ideias. Isso será uma felicidade muito grande para mim porque eu considero a OSBA um dos grandes presentes que ganhei na minha vida”, conta o maestro Carlos Prazeres.

OSBA – Após a consolidação do processo de publicização, a Associação de Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), Organização Social sem fins lucrativos, se torna responsável pela gestão da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA). Neste novo modelo de gestão, a OSBA passa a fazer parte do Programa Estadual de Organizações Sociais, mas permanece como patrimônio público, sendo ainda subsidiada pelo Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura (SecultBA).