Manifestação na reitoria da UFBASayonara Moreno/Agência Brasil |
Os participantes se dizem contrários ao processo e argumentam que não há crime de responsabilidade fiscal por parte de Dilma para o andamento do impeachment.
"Vou tentar acompanhar a votação até onde der, porque é uma forma de minha expressão pessoal e até emocional. Como brasileira, me sinto ofendida, insultada e desrespeitada por ter votado na presidenta e ela está sendo tirada por um golpe de estado, de maneira extremamente desrespeitosa", disse, emocionada, a estudante de letras da UFBA Vilma Martins.
Um dos coordenadores da Frente Povo Sem Medo, que se posiciona contra o impeachment é o militante Walter Takemoto, que questiona o processo e garante que as mobilizações devem continuar, mesmo com o afastamento da presidenta.
"Nesse período [180 dias] vamos nos mobilizar na Bahia e no Brasil contra esse golpe em curso e contra o governo Temer, que consideramos um governo ilegítimo", afirmou Takemoto.
"Estamos em frente ao prédio para demonstrar à população de Salvador que não vamos aceitar resultado algum que não a permanência da presidenta no cargo. Queremos que as pessoas possam ter contato com o que defendemos, que é a inexistência de qualquer crime cometido por Dilma", completou o militante.
No fim da tarde, integrantes do Movimento Brasil Livre, favoráveis ao impeachment, se reúnem no Farol da Barra para acompanhar a votação do Senado.
Sayonara Moreno - Correspondente da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso