O deputado Jair Bolsonaro Arquivo/Agência Brasil |
Bolsonaro também participou do ato deste domingo e discursou para seus apoiadores. Antes mesmo do discurso começar, manifestantes gritaram o nome do coronel Brilhante Ustra,que foi chefe do Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) em São Paulo, na época da ditadura militar.
O militar, falecido em 2015, já havia sido homenageado pelo próprio Bolsonaro, durante seu voto a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 17 de abril, na Câmara dos Deputados. A menção a Ustra, primeiro militar a ser reconhecido, pela Justiça, como torturador durante a ditadura, gerou críticas a Bolsonaro e foi um dos motivos pelos quais o grupo Levante Popular fez o protesto da semana passada.
No discurso de hoje, Bolsonaro voltou a exaltar o coronel Ustra, elogiou o presidente militar Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) e criticou a presidenta Dilma. “Lula e Dilma não fizeram nada para o Brasil nos últimos 13 anos”, disse Bolsonaro.
Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco