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A presidenta Dilma Rousseff abre 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos e recebe apoio dos participantes contra o impeachmentValter Campanato/Agência Brasil |
Coros de "Não vai ter golpe, vai ter luta", "Fora Cunha" e "Olê, olê, olá, Dilma, Dilma" eram entoados pelos presentes. Em uma das falas, algumas bandeiras dos movimentos sociais ligados aos diretos humanos foram enumeradas, como democratização da comunicação, criminalização da homofobia, educação inclusiva e reforma política.
Além de ministros de Estado e deputados federais do PT, esteve presente a ex-ministra Ideli Salvatti, que hoje trabalha na Organização dos Estados Americanos (OEA) e lembrou que a entidade manifestou apoio a Dilma. O evento marca o encerramento de quatro conferências temáticas, que debateram temas ligados à criança e ao adolescente, à pessoa idosa, à pessoa com deficiência e aos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).
A partir de hoje, começa a 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, que deve receber cerca de 6.000 delegados de todo o país. Ao ser anunciado, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) foi ovacionado pelos presentes. "Ô Bolsonaro, vou te dizer, eu também cuspo em você", gritaram os manifestantes, minutos antes de Dilma chegar ao palco, em referência à cusparada que Wyllys tentou dar no colega, durante a votação da autorização para o impeachment no plenário da Câmara.
Após a presidenta chegar, os delegados da conferência voltaram a entoar gritos como “Dilma guerreira da pátria brasileira” e "No meu país, eu boto fé, porque ele é governado por mulher".
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg