O ministro dos Transportes, Maxim Sokolov, disse hoje serem falsas as informações de que o avião russo que caiu no Egito, provocando 224 mortos, teria sido alvo de atentado terrorista.
“Em alguns meios de comunicação surgiram informações segundo as quais o avião de passageiros russo, que voava de Sharm el-Sheik para São Petersburgo, foi atingido por um míssil lançado por terroristas. Esta informação não pode ser considerada verdadeira”, assinalou.
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Uma ala que diz estar ligada ao Estado Islâmico no Egito reivindicou nas redes sociais ter abatido o avião russo que caiu no Sinai, no Egito, provocando a morte de 224 pessoas, entre passageiros e tripulantes.
Sokolov acrescentou que as autoridades russas estão em estreito contato com ministros egípcios e que “neste momento não há informações que confirmem essas fantasias”.
Assinalou que, no local do desastre, estão trabalhando especialistas e que “dentro de muito pouco tempo uma comissão internacional começará a atuar na área da queda. Com os materiais recolhidos e as análises de todas as informações serão retiradas as conclusões sobre as causas da tragédia”, disse.
O ministro insistiu que, “segundo os dados disponíveis, baseados em contatos de trabalho com a parte egípcia, a informação de que o avião foi derrubado não pode ser considerada verdadeira”.
O Egito prometeu ao governo russo a "total cooperação” para esclarecer as causas do acidente.
O avião, que tinha como destino São Petersburgo, caiu ao sul da cidade egípcia de Al-Arish, capital da província do Norte Sinai, pouco depois de levantar voo de Sharm el-Sheik.
A aeronave é da companhia russa MetroJet (Kogalimavia), fundada em 1993.