Elegía à Arquimedes
Oh Arquimedes,
Grande engenheiro e matemático de Siracusa,
O que seria do mundo antigo sem a tua sapiência?
Oh Arquimedes,
A grande e riquíssima biblioteca de Alexandria galgou ainda mais em sua glória,
Quando tu nela colocastes os teus pés.
Oh Arquimedes,
Quem poderá medir o avanço dos teus cálculos?
Quem poderá compreender a importância das tuas invenções?
Oh Arquimedes,
Fostes invejado e roubado por quem desejava a tua sabedoria.
Mas não se pode roubar o dom sagrado da sabedoria do sábio, da tela do pintor, da escultura do escultor nem da poesia do poeta.
Oh Arquimedes,
Traçastes os primeiros contornos do mundo,
Fostes querido e admirado até pelos inimigos.
Oh Arquimides,
Fostes atravessado sem piedade com uma espada fria por alguém com sede de sangue,
Alguém que nunca imaginou que o Grande Arquimedes, proibido de matar, era tão simples e ao alcance da espada.
Oh Aquimedes,
Tua morte trouxe pesar ao maioral dos maiorais,
Marcellus lamentou a tua morte, Siracusa e Alexandria choraram.
Oh Arquimedes,
Que mais poderias teres tu inventado em vida?
Mas como tantos artífices partistes deixando o mundo mais empobrecido.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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