Ao poeta não se rouba a poesia
Ao poeta não se rouba a poesia,
Ao poeta não se imita, mas se récita para que a luz da sua poesia continue a brilhar nos lábios de quem a declamar.
Ao poeta não se rouba a poesia, pois ela morre, tornando-se corpo putrificado, que ao invés de vida cheira a morte.
Ao poeta não se rouba a poesia,
Ao poeta se récita e a poesia se declama, pois só assim ela transcende com suas propriedades autónomas repetindo os mesmos efeitos de amor, saudade, melancolía e alegria naqueles que a lêem e a ouvem.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
-----------------------------------
Geraldo Brandão
SIGA-NOS
Para seguir o Jornal da Cabriola e receber nossas atualizações clique na imagem abaixo:
Se não entrar CLIQUE AQUI |