![]() |
Foto: Ilustração |
Nesta coluna, teremos sempre alguns pequenos textos conhecidos como microcontos. Parece simples compô-los, mas não o é. Para os compor, o autor deve dispor de uma boa ideia primária a ser desenvolvida, combinada com alguma habilidade para brincar com as palavras, tudo a se encaminhar para um final contraditório, nalguns casos, ou surpreendente, noutros.
910
— Se abre comigo, minha Rosa. E a flor ouviu o pedido do seu jardineiro.
Autor: Gustavo do Carmo
Banalização
- Papai, o que é banalização?
- Filho, se todos os meus irmãos usassem tornozeleira eletrônica, poderíamos almoçar domingo na casa de sua avó. E seus tios nem olhariam para o meu tornozelo.
Autor: Marcos Mairton
760
- Afinal, o símbolo da Medicina, esse com cobras, é bastão de Esculápio ou caduceu de Mercúrio? - perguntou o doutorando ao seu orientador.
- Nem um nem outro. Todo médico é “cobra”. E tem mais: se você viver ele cobra; se morrer, cobra também.
Autora: Zi Carloni
231
A noiva ganhara muitas panelas em aço inoxidável. Curiosamente, ganhou da experiente titia uma, bem usada, na qual se lia: "panela velha é a que faz comida boa".
Autor: Magno Reis Andrade
262
- Briga! Briga! Briga! Briga!
Formavam um coro.
Ninguém brigou. Apenas dançaram em círculos.
Autor: Lucas Beça
-----------------------------------
Geraldo Brandão
Também publicado em
Santa Isabel - São Paulo - Brasil
SIGA-NOS
Para seguir o Jornal da Cabriola e receber nossas atualizações clique na imagem abaixo:
![]() |
Se não entrar CLIQUE AQUI |