Foto: Verdade na Prática |
Queria reinventar o mundo
Queria reinventar o mundo,
Um mundo menor,
Com menos gente.
Queria um mundo onde só habitassem os amantes da vida,
Com mais amor.
Queria um mundo sem armas,
Um mundo sem fome,
Com menos governantes e mais líderes.
Queria um mundo onde não existisse bancos nem bolsas de valores,
Um mundo simples,
Com menos riqueza e mais igualdade.
Queria um mundo livre de todo tipo de imposição,
Um mundo de pessoas responsáveis,
Com menos leis e mais organização.
Queria um mundo onde a fé seria voluntária,
Um mundo onde crê quem quer,
Com mais sinceridade e piedade e menos falsidade e fanatismo.
Queria um mundo de branco, negros e pardos ‘todos juntos e misturados’,
Um mundo sem classe social e sem títulos,
Com gente educada e bem preparada.
Queria um mundo com muitas flores, jardins, florestas e rios,
Um mundo verde e com todo tipo de bicho,
Com gente consciente sobre a necessidade da preservação da vida e da natureza.
Queria um mundo com menos carros, só os necessários para o transporte público,
Um mundo com mais bicicletas, mais ciclovias e lindas calçadas,
Com gente indo e vindo, com sorrisos no rosto e boa saúde.
Queria um mundo de muitas cores,
Um mundo diversificado,
Com gente de todo lado.
Queria um mundo de poetas, cancioneiros, filósofos, dançarinos e toda sorte de arte,
Um mundo sem profetas,
Com gente livre, pensadores e responsáveis pelo seu próprio destino.
Queria um mundo de valores morais, onde sexo fosse assunto privado,
Um mundo onde homens, mulheres e que suas escolhas fossem respeitadas,
Com gente autoconfiante, sem a necessidade de expor seu corpo para atrair a atenção.
Queria um mundo de gente apaixonada,
Um mundo de respeito e sem traições,
Com gente caminhando de mãos dadas numa profunda expressão de amor.
Queria um mundo com menos ruídos e mais vozes e o som da boa música,
Um mundo alegre, mas sem drogas, bebidas e cigarros,
Com gente livre de vícios e com boa disposição.
Queria um mundo sem fronteiras,
Um mundo de apátridas,
Com gente em todos os lados sentindo-se igualmente parte desta grande família chamada humanidade.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
-----------------------------------
Geraldo Brandão
SIGA-NOS
Para seguir o Jornal da Cabriola e receber nossas atualizações clique na imagem abaixo:
![]() |
Se não entrar CLIQUE AQUI |