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| Foto: Ilustração |
Nesta coluna, teremos sempre alguns pequenos textos conhecidos como microcontos. Parece simples compô-los, mas não o é. Para os compor, o autor deve dispor de uma boa ideia primária a ser desenvolvida, combinada com alguma habilidade para brincar com as palavras, tudo a se encaminhar para um final contraditório, nalguns casos, ou surpreendente, noutros.
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— Então é Natal!
— Não. Já é Páscoa!
Conversaram o paciente acordado do coma e o médico do CTI.
Autor: Gustavo do Carmo
Gula
Depois de comer até não mais poder, vieram as dores abdominais.
Chorava de dor.
Mas a verdade é que chorava de barriga cheia.
Autor: Marcos Mairton
Psiquiatra ideal
Assustada com os pormenores da vida, ela vai ao psiquiatra que lhe faz a fatídica pergunta:
_ “Profissão?”
_ “Professora de Língua Portuguesa”.
Após um imenso questionário, ela estranha o diagnóstico e indaga:
_ “Mas doutor, qual é mesmo o nome dessa minha doença?”
_“COT, minha senhora: C.O.T.”
_ “Não seria TOC, doutor?”
_ “Sim. Já está em ordem alfabética.”
Autora: Zi Carloni
395
Pode atrasar-se nos compromissos, mas nunca admite perder o tempo. Acompanha-o todos os dias nos boletins meteorológicos.
Autor: Magno Reis Andrade
414
Acordou. Seis horas. Voltou pra cama.
Autor: Lucas Beça
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Geraldo Brandão
Também publicado em
Santa Isabel - São Paulo - Brasil
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