Foto: Verdade na Prática |
A casa dos meus sonhos
Quando ganhar uns tostões construirei uma casa,
Será simples, de pouco luxo,
Pois o luxo tal como a riqueza destrói a felicidade.
Minha casa será branquinha como as casas alentejanas,
Não será quadrada, para não pensarmos que a vida é para encaixotar.
As paredes serão grossas, para proteger aqueles que amo.
Não será grande para que o amor não se perca,
Nem muito pequena para que não morra sufocado,
Será o suciente para que a todos possamos ter ao nosso lado.
O telhado da minha casa será ao estilos algarvio, muito bem arrumado, pintado com cores escuras,
Construirei uma chaminé algarvia, com o máximo de detalhes possível,
Assim os de fora ao passarem por ela imaginarão os pormenores da nossa felicidade.
A altura da minhas casa não terá o mesmo nível, será crescente da cozinha para o quarto,
Mostrando assim o exercício do nosso amor diário, que começa pequenino na mesa do café
E se expande pelo dia até que no quarto alcance seu ápice.
Janelas e portas azuis, cada uma de um tamanho,
Lembrando que no lar todos são diferentes.
No quarto a janela será grande o suficiente para que juntos possamos olhar para fora e ver que há um mundo além de nós.
Minha casa terá um pequeno jardim florido,
Margaridas em abundância, pois exibem beleza sem perder a simplicidade.
Um banco para toda a família, para nas noites de verão contemplarmos as estrelas enquanto compartilhamos nossos sonhos.
No portão baixinho e preto pendurarei um aviso:
Bem-vindo à felicidade,
Doa-se poesias.
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Tambem publicado em:
Cascais - Lisboa - Portugal
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Geraldo Brandão
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