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Que Hist🧐ria é essa?

Por: Etiene Bouças


 Mo
rreu na madrugada desta segunda-feira (24) o escritor e considerado guru ideológico do presidente Jair Bolsonaro (PL) Olavo de Carvalho. De acordo com uma nota publicada no perfil oficial do influenciador, ele teria morrido na região de Richmond, na Virgínia, onde se encontrava hospitalizado.

Olavo Luiz Pimentel de Carvalho foi um ensaísta brasileiro, polemista, influenciador digital e ideólogo, que foi jornalista e astrólogo. Autoproclamado filósofo mesmo sem ter a formação acadêmica, era considerado um representante do conservadorismo no Brasil de expressiva influência na extrema-direita brasileira.

O escritor havia sido diagnosticado com Covid-19 no dia 16 de janeiro, mas causa oficial da morte ainda não foi divulgada. Em seu perfil no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte: "Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país, o Filósofo e Professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre", escreveu. Olavo de Carvalho foi autor de alta vendagem. Entre 2013 e 2019, os livros "O imbecil coletivo" (2013) e "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota" (2018), títulos que eram editados pela Record, venderam 400 mil exemplares. No ano passado, a editora decidiu não renovar seu contrato pelo "posicionamento antidemocrático" do escritor e influenciador bolsonarista, que já teve contas suspensas em redes sociais por propagar fake news e discursos de ódio.

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 O Túmulo de Amintas.


Também conhecido como o túmulo de Fethiye. É uma tumba lícia localizada na cidade de Fathiye, antiga Telmessos, Turquia. Seu nome deriva de uma inscrição grega que se traduz em "Amyntas, filho de Hermagios".

O Túmulo datado de 350 aC, foi inteiramente construído na rocha e tem uma espetacular entrada esculpida que representa a fachada de um templo jônico. Esta monumentalidade e a sua posição mais elevada comparada aos outros túmulos escavados na mesma parede rochosa sublinham a importância deste personagem. Uma longa série de degraus conduz ao Túmulo de Amintas, isolado dos outros túmulos rupestres, mais uma prova da elevada posição deste homem, do qual hoje só resta o nome gravado na rocha.

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A ENIGMÁTICA ESFINGE 


No início da história egípcia, as esfinges representavam a força e a sabedoria do rei. Entre elas, destaca-se a Grande Esfinge de Gizé, erigida nos tempos da IV Dinastia, a época mais gloriosa do Império Antigo. 

Corpo de leão e cabeça humana. Esse estranho ser híbrido, que conhecemos pelo termo esfinge, de origem grega, é um dos mais marcantes da arte egípcia. Os antigos egípcios o chamavam de Shesep-ankh, "imagem viva", nome que davam às estátuas reais. Elas simbolizavam a ideia de força e poder, e o faraó era geralmente representado dessa forma. Isso é indicado pelo fato de que as esfinges usavam o lenço real nemes, o ureo (representação da deusa-cobra Wadjet) e frequentemente a barba falsa ritual, sinais característicos dos soberanos egípcios.

No Egito, desde os tempos pré-dinásticos e possivelmente antes, a figura do leão foi associada aos chefes tribais e, posteriormente, aos faraós. O rei era o guardião e protetor de seu povo, a quem liderou vitoriosamente no combate contra seus inimigos. Portanto, é natural que, no pensamento daqueles povos, a figura desse animal vigoroso e belo fosse assimilada ao monarca. Pelas suas características, os egípcios imaginavam o leão como um poderoso guardião, por isso era representado em amuletos, móveis e também nas portas dos templos, em relevo ou esculpidos. Além disso, alguns relevos do Novo Reino mostram um leão domesticado acompanhando o monarca em batalhas ou cerimônias religiosas. É muito provável, então, que a imagem da esfinge tenha surgido na mente dos egípcios como uma forma de fundir a beleza e a ferocidade do leão com a sabedoria do rei. Por normalmente constituírem representações do monarca, as esfinges são consideradas masculinas, embora do Novo Império também existam esfinges femininas que representam as rainhas. As esfinges costumam estar reclinadas, com as patas dianteiras estendidas, embora também possam ser representadas caminhando de quatro ou, mais raramente, sentadas.

 Mas também há esfinges em atitude de oferenda, cujas patas dianteiras são substituídas por antebraços humanos e mãos que seguram a oferenda. A primeira representação de uma esfinge em forma de leão e cabeça humana data de meados do terceiro milênio aC. e corresponde à Dinastia IV, que marca o apogeu do Antigo Império Egípcio. Foi encontrado em Abu Rawash, no complexo funerário de Didufri, filho e sucessor do Faraó Khufu, e pertence à Princesa Hetepheres II, meia-irmã e esposa de Didufri. Este rei também foi representado como uma esfinge, da qual apenas sobreviveu a cabeça esculpida em arenito, que está preservada no Museu do Louvre. Em meados da década de 1970, no planalto de Gizé, em frente ao complexo funerário de Khafre (sucessor de Didufri), foi encontrada uma pequena esfinge da época deste faraó.

Extra: A construção da Esfinge é atribuída ao Rei Quéfren, embora alguns autores acreditem que seja obra de Quéops (pai de Quéfren), construtor da Grande Pirâmide.

Referência 

Artigo - La gran esfinge de gizeh.

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HISTÓRIA DO BRASIL 


A própria forma pela qual em geral nos referimos aos eventos ocorridos em 15 de novembro de 1889 - a "Proclamação da República" - já incorpora algumas ideias importantes.

Em primeiro lugar, a de que ocorreu uma "proclamação". Mas o que é "proclamar"? É apenas anunciar publicamente algo - no caso, que a Monarquia fora substituída pela República. Logo surgem outras idéias, como a de que a República no Brasil teria sido algo inevitável, uma etapa necessária da "evolução" da sociedade brasileira. Mais ainda, podemos imaginar que o fácil sucesso do golp€ de Estado - que, tecnicamente, foi o que aconteceu no 15 de Novembro- seria resultado de um consenso nacional, e que os militares, os principais protagonistas do movimento, teriam atuado de forma unida e coesa. 


Não é essa a visão que hoje podemos ter desses fatos. Não havia uma maioria republicana no país e nem mesmo unidade entre os militares. De fato, apenas uma pequena fração do Exército, e com características muito específicas, esteve envolvida na conspiração republicana. 


O golpe de 1889 foi um momento-chave no surgimento dos militares como protagonistas no cenário político brasileiro. A República então "proclamada" sempre esteve, em alguma medida, marcada por esse sinal de nascença (ou, para muitos, pecado original). Havia muitos republicanos civis no final do Império, mas eles estiveram praticamente ausentes da conspiração. O golpe republicano foi sem dúvida militar, em sua organização e execução. No entanto, ele foi fruto da ação de apenas alguns militares. Quase não houve participação da Marinha, nem de indivíduos situados na base da hierarquia militar (as "praças", como os soldados ou sargentos). Mas isso não significa que o movimento foi promovido por oficiais situados no topo da hierarquia. Dos generais, apenas Deodoro da Fonseca esteve presente. Os oficiais superiores podiam ser contados nos dedos, e o que mais se destacou entre eles não exercia posição de comando de tropa: trata-se do tenente-coronel Benjamin Constant, professor de matemática na Escola Militar.




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POR ETIENE BOUÇAS