Foto: Marcelo Seabra |
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De acordo com o comunicado, a nova variante é uma mutação da linhagem P1, que permanece em maior frequência no estado, correspondendo a 91,49% das amostras analisadas. Também foram identificadas, em menores proporções, linhagens da variante B.1.1.7, identificada inicialmente no Reino Unido, em 2,13% das amostras e a P2, identificada no próprio estado do Rio, em 0,53%.
Segundo a Secretaria, nessa etapa foram investigadas 376 amostras, de 57 municípios, selecionadas a partir de genomas enviados ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen/RJ), entre os dias 24 de março e 16 de abril. Ao todo, já foram analisadas, desde fevereiro, 708 amostras. A variante P1 prevaleceu nos sequenciamentos.
O que são cepas?
O vírus SARS-Cov-2, popularmente chamado de coronavírus, assim como outros vírus, sofre mutações. Mesmo que a maioria delas não tenha impactos significativo na disseminação do vírus, algumas mutações ou combinações de mutações podem fornecer aos vírus uma vantagem seletiva, como maior transmissibilidade ou capacidade de evadir a resposta imune do hospedeiro.
Até o momento centenas de cepas do coronavírus já foram identificadas, mas nem todas são consideradas relevantes para a saúde pública. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) estabeleceu três classificações para monitorar essas mutações: as “variantes de interesse”; “de preocupação” e “de alta consequência”.
Reportagem: Larissa Lago
Fonte: Brasil 61