No Brasil o temor de uma segunda onda do Covid-19.

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O Brasil registra um aumento das hospitalizações, isso desperta o temor de uma segunda onda da pandemia.

A média de falecimentos que tinha caído para menos de 350 no começo da semana passada, nos últimos dias, tem superado as 500 mortes diárias. 

Este número alarmante pressionou as autoridades a frear a flexibilização progressiva das restrições, iniciadas em junho.

Com o número de casos diminuindo, as principais cidades do país, reabriram lojas, escolas, academias de ginástica e cinemas, ficando com praias, bares e restaurantes lotados.

Esse crescimento recente de internações acontecem principalmente em hospitais privados e com pessoas mais jovens.

No começo de outubro, a taxa de infecção estava em 0,97, com quatro dos 26 estados e o distrito federal acima de 1. Um mês depois, está há vários dias acima de 1.

Julio Croda, infectologista da Universidade do Mato Grosso do Sul, declarou que, "Os locais onde não houve uma circulação importante do vírus, vão ter uma segunda onda importante, o inverso ocorre onde aconteceram muito casos registrados como por exemplo a cidade de Manaus, que viveu um forte pico em maio."

Acrescentou ainda "É urgente que o Brasil comece a fazer uma política de testagem e rastreamento de casos para tentar controlar a segunda onda antes que esteja exacerbada, como é o caso nos Estados Unidos e na Europa. Se esperar muito tempo, vamos ter que decidir sobre fechar bares, shoppings comércios, fechar a economia. O custo seria muito mais alto".

Com informações da AFP

Geraldo Brandão