Viva Maria: Jornalista faz da história e luta de Marielle Franco tema de sua tese de mestrado


Hoje é o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher. Uma data que nasceu na década de criação do nosso Viva Maria, ou seja, nos anos 80, quando o movimento de mulheres ganhava ruas, praças e avenidas para denunciar o aumento dos crimes contra as mulheres em todo o país.


De lá pra cá, essa violência, diariamente, nos desafia e avilta. Basta olhar os índices do recrudescimento dos assassinatos de mulheres, principalmente, das negras, que aumentou 54%. Nesse cenário, a execução da vereadora Marielle Franco, em 14 de março deste ano, é emblemática. Sua trajetória política, iniciada em 2006 como assessora parlamentar, foi covardemente interrompida pela emboscada que pôs fim à sua vida e a do motorista Anderson Gomes.

Neste 10 de outubro, Viva Maria faz questão de se unir às milhares de Marielles que, em marcha, continuam clamando por justiça.

Elas são o eco da voz inconformada contra a violência. Algumas delas, inclusive, acabaram de ser eleitas para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e a Câmara dos deputados. Ao todo, são três as amigas e ex-assessoras da representante da favela da Maré: Renata Souza, Mônica Francisco e Dani Monteiro, todas pautadas pelas lutas que marcaram o mandato de Marielle Franco.

Já Talíria Petrone foi eleita para federal como prova de que as urnas deram uma resposta política a um crime político. Contudo, para além das urnas, a jornalista Leonor Costa, mestranda em Direitos Humanos na Universidade de Brasília (UnB), já está fazendo do legado de Marielle dissertação. Seja muito bem-vinda!


Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. 10:30 e 16:30. Apresentação Mara Régia