Desemprego recua para 12,4% em junho, mas ainda atinge 13 milhões de brasileiros

O número foi divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (31), através da pesquisa Pnad Contínua

O Instituto Brasileiro de Geografia e Pesquisa, o IBGE, divulgou nesta terça-feira (31), através da pesquisa Pnad Contínua, que a taxa de desemprego no Brasil atingiu 12,4% no trimestre encerrado em junho. Apesar de representar a terceira queda mensal consecutiva, o desemprego atinge 13 milhões de brasileiros segundo a pesquisa.
Desemprego recua para 12,4% em junho
De acordo com os dados divulgados, a queda da taxa de desemprego é influenciada pela geração de postos informais. É o que explica o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
“Em função da informalidade. Então seja, essa população ocupada que entra no mercado, ela entra no serviço público ou ela entra pela informalidade”.
A taxa de desemprego ficou abaixo da que foi registrada no trimestre encerrado em maio, que foi de 12,7%, e também se comparado com o mesmo trimestre de 2017, que registrou 13%. O número de desempregados também caiu pelo 3º mês consecutivo. No trimestre encerrado em maio eram 13,2 milhões. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 13,5 milhões de desocupados, o número de desempregados caiu 3,9%, o equivalente a menos 520 mil desempregados.
Segundo o estudo, a população ocupada no país aumentou 0,7% em três meses e alcançou 91,2 milhões de brasileiros. O número representa um adicional de 657 pessoas em relação ao trimestre encerrado em março. O aumento registrado nos últimos 12 meses foi de 1,1%, que representa aproximadamente um milhão de pessoas. Por outro lado, o número de brasileiros que não trabalham e não procuram emprego atingiu 65,6 milhões. O número representa um aumento de 1,2% em 3 meses ou de 774 mil pessoas. Em um ano, houve alta de 1,9%, ou um aumento de 1,2 milhão de pessoas nessa mesma situação.
Em 3 meses, o número de empregados sem carteira de trabalho assinada cresceu 2,6% no país, que representa mais 276 mil pessoas, e 3,5% em 12 meses, número que representa mais 367 mil pessoas. Já o número de trabalhadores com carteira recuou 0,2% em 3 meses e caiu 1,5% nos últimos 12 meses. O dado significa menos 497 mil pessoas, para um total de 32,8 milhões de brasileiros nessa situação. Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, o número de trabalhadores com carteira assinada está diminuindo mês a mês.
“A pesquisa de hoje vem corroborar essa evolução. Ou seja, mês a mês, trimestre a trimestre, a pesquisa vem mostrando uma redução do contingente de pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada”.
Ainda de acordo com a pesquisa, o rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.198 no trimestre de abril a junho. Já a massa de total de rendimentos para o trimestre foi estimada em R$ 195,7 bilhões.

Reportagem, Paulo Henrique Gomes

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