Há 11 anos, começa a ser erguido o maior monumento contraterrorista das Américas.
Em 27 de abril de 2006, na Ilha de Manhattan – Estados Unidos – começa a construção da Freedom Tower ou em português Torre da Liberdade – erguido no mesmo lugar do antigo World Trade Center.
A construção foi concluída em 2014. E ao longo de seus 542 metros de altura, o visitante vai se encantando com a cidade que, como diz a música, nunca dorme.
É possível sentir o aroma da liberdade ao visitar a Freedom Tower. Mas, paradoxalmente, também é impossível não lembrar do dia 11 de setembro de 2001.
Lá do alto, é impossível não pensar e refletir sobre o trauma vivido por tantos homens e mulheres. Quem não se lembra onde estava ou o quê fazia no dia 11 de setembro de 2001? E ao lembrar, quem não se emociona?
E, na emoção, compreendemos as palavras do poeta que diz que “como tudo que é humano quer alterar, mas a guerra, mais do que tudo, quer alterar e alterar muito, e alterar depressa.
O ataque às Torres Gêmeas alterou o curso, o ritmo de uma cidade, mudou a vida de pessoas não só em Nova Iorque, mas nos quatro cantos do universo. Mas também alterou nossa forma de compreender a dimensão da palavra superação, de transformar a própria dor.
No ligar e desligar de máquinas, no suor e na lágrima incontida de trabalhadores, no tempo que transcorre acelerado e, ao mesmo tempo vagaroso, a construção da Torre da Liberdade, é um marco na recuperação de uma cidade, um marco na capacidade do ser humano de renascer e de transformar dias sombrios em dias de luz, dias felizes.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados a cada dia do ano. É publicado de segunda a sexta-feira.
Apresentação Dilson Santa Fé
