Exposição no Metrô do Rio lembra centenário do profeta Gentileza

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Painéis e totem prestam homenagem ao profeta Gentileza, no Metrô do RioAna Cristina Campos/Agência Brasil



Em homenagem ao centenário de José Datrino, o Profeta Gentileza, foi inaugurada hoje (28) a exposição “Gentileza faz 100 anos” na estação São Conrado do Metrô, no Rio de Janeiro.

A mostra traz painéis e um totem interativo que contam a trajetória de Gentileza, que divulgou sua arte nas ruas, principalmente nas pilastras de concreto do viaduto do Caju, na zona norte da cidade.

José Datrino nasceu em 11 abril de 1917 e passou a pregar após uma revelação ocorrida em 1961, depois de um incêndio em um circo. Com barba e cabelos longos, vestindo uma túnica branca e munido de um estandarte, tornou-se o Profeta Gentileza que caminhava pelas ruas do Rio transmitindo mensagens de solidariedade. Sua frase mais famosa é “gentileza gera gentileza”. Ele morreu em 1996.

Neto do profeta, Vagner Datrino disse que a ideia é deixar uma “semente de paz e gentileza” no coração de todos que circularem pelas estações. “Estou emocionado em compartilhar todo o conhecimento do meu avô com as pessoas que vão passar pelo Metrô com uma mensagem de amor e esperança”.

Para a filha mais velha do profeta, Maria Alice Datrino, de 73 anos, a homenagem ao centenário de Gentileza lembra que “sem paz, gentileza e compreensão” não é possível viver.

A mostra, patrocinada pela concessionária MetrôRio com o apoio do Instituto Invepar, é itinerante: depois de ficar até 11 de maio em São Conrado, será levada às estações Coelho Neto, Central e Jardim Oceânico do metrô.

Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil (*) Edição: Kleber Sampaio
*Colaborou Lígia Souto, repórter do Radiojornalismo