Anvisa dá sinal verde para vacina contra a dengue

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Anvisa aprova o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) para candidata à vacina contra a dengue enviado pela companhia farmacêutica Takeda Pharma

 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) para candidata à vacina contra a dengue enviado pela companhia farmacêutica Takeda Pharma. Na prática, isso significa sinal verde para a fase final de testes do produto.


No documento aprovado pela Anvisa constam os resultados não-clínicos e clínicos obtidos até agora com o produto, além dos cumprimentos das exigências técnicas realizadas pela agência para verificar a qualidade e segurança necessárias antes da realização do Ensaio Clínico Fase III pleiteado pela empresa. O ensaio é a última etapa necessária para que o pedido de registro possa ser feito junto à Anvisa.

Ao contrário do que ocorre em relação às outras candidatas à vacina, esse produto será investigado em um regime de duas doses: uma ao início do tratamento e outra ao final de três meses.

O estudo será conduzido, também, em outros países, incluindo Tailândia, Panamá, Colômbia, Filipinas e Vietnã. Participarão, globalmente, 20.100 crianças de quatro a 16 anos, sendo que o esperado para o Brasil são 4.770 participantes.

A avaliação foi realizada com a maior brevidade possível e de forma a garantir as etapas necessárias e essenciais para segurança e eficácia do produto final, dentro dos padrões estabelecidos pelo Brasil e por organismos internacionais de interesse na área, como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A vacina da dengue é assunto prioritário para a Anvisa. A Agência já participou, inclusive, de diversos fóruns internacionais como o Dengue Vaccine Initiative (DVI). Com informações da Agência Brasil.

"O que vale mais é o show midiático", diz Lula

POR NOTÍCIAS AO MINUTO



Ex-presidente criticou a imprensa pelo que considera um "espetáculo midiático" e disse que "hoje quem condena as pessoas são as manchetes"


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo da Operação Aletheia, ápice da Lava Jato, ressaltou que se sentiu "prisioneiro hoje". Na manhã desta sexta-feira, 4, o petista foi conduzido coercitivamente - quando o investigado é levado para depor e liberado - pela Polícia Federal. Lula prestou depoimento por mais de três horas em uma sala no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.


"A minha indignação é pelo fato de 6 horas da manhã terem chegado na minha casa, vários delegados, aliás, muito gentis, não sei se são sempre assim, mas muito gentis, pedindo desculpas, que estavam cumprindo uma decisão judicial e a decisão era do juiz Moro", declarou Lula em entrevista coletiva na sede do PT.

No discurso, o ex-presidente criticou a imprensa pelo que considera um "espetáculo midiático" e disse que "hoje quem condena as pessoas são as manchetes".

"Eu me senti ultrajado, como se fosse prisioneiro, apesar do tratamento cortês do delegado da Polícia Federal. Se quiseram matar a jararaca, não bateram na cabeça, bateram no rabo. A jararaca tá viva, como sempre esteve", afirmou.

Embora o ex-presidente afirme ser inocente e não ter cometido irregularidades, a Procuradoria aponta que "há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento tríplex e de um sítio em Atibaia, da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras".

Lojas de maconha vão doar 10% de vendas para campanha de candidato democrata Bernie Sanders

HuffPost Brasil  |  De Rafael Nardini





Bernie Sanders é o único candidato presidencial americano a se mostrar completamente favorável à legalização da maconha pelo governo federal do país.

"Do meu ponto de vista, os estados deveria ter o direito de regular a maconha da mesma forma que os estados e as leis legais locais fazem com o álcool e com o tabaco".

Era hora de quem já é beneficiado pelas leis que regulam o mercado da maconha recreativa e medicinal agirem em favor de Bernie, certo? Pois é exatamente assim que pensam dois dispensários de Portland, capital do Oregon, na costa oeste americana, uma das regiões do país onde as leis já foram flexibilizadas.

As lojas Foster Buds e Glisan Buds prepararam a campanha Burn One for Bernie (algo como "Queime um por Bernie"). Serão vendidos cigarros de maconha especiais por US$ 10 dólares e 10% das vendas totais vão ser depositadas para a campanha de Sanders diretamente. Os comprados ganham uma camiseta.



"A comunidade canábica crê que todos merecem um presidente que vai tentar alterar e transformar as políticas para a maconha na América. Em nossa opinião, Bernie Sanders é o melhor e mais provável candidato para representar adequadamente as necessidades de nossa comunidade", diz Johnny Green, bacharel em Política Pública e ativista da maconha no Oregon.

Segundo pesquisa do Pew Research Center Polls - um dos mais reconhecidos no país de Barack Obama -, seis entre 10 democratas apoiam a legalização da maconha. O apoio entre os possíveis eleitores de Bernie sobe para 75% entre os mais jovens.

Vergonha do corpo pode estar deixando as mulheres fisicamente doentes, sugere estudo

The Huffington Post  |  De Rebecca Adams






Estudos acadêmicos podem ser fascinantes... e muito confusos. Decidimos tirar todos os jargões científicos e explicá-los para você.

O cenário

Com toda a pressão para as mulheres parecerem esticadas, magras e eternamente jovens, a autoobjetificação infelizmente é a regra nos dias de hoje. Os pesquisadores começam a acreditar que o autojulgamento não afeta só nosso estado mental – a vergonha do corpo pode nos deixar fisicamente doentes.

A ideia é que os padrões estritos de beleza – que contribuem para a vergonha do corpo – muitas vezes fazem as mulheres se sentirem mal a respeito de suas funções corporais (como menstruação e suor). Isso pode fazer as mulheres tentar esconder essas funções, o que por sua vez pode causar problemas de saúde.

Para investigar, a pesquisadora Jean Lamont, da Universidade Bucknell, realizou dois pequenos estudos.

A preparação

No primeiro estudo, Lamont pediu que 177 estudantes universitárias respondessem um questionário com frases como
“Sinto vergonha quando tenho de usar tamanhos maiores de roupa”; “Tenho confiança de que meu corpo vai comunicar o que é bom para mim”; e “Sempre me sinto vulnerável a doenças”.

As participantes tinham de responder o quanto concordavam ou discordavam das afirmações. Lamont usou as respostas para medir a vergonha que cada participante tinha do próprio corpo, como elas respondiam ao corpo e como avaliavam sua própria saúde.

Depois, as mulheres relataram quantas infecções tiveram nos últimos cinco anos – como bronquite, pneumonia e candidíase – além de episódios de náusea, dor de cabeça e diarreia. Cada mulher também avaliou sua saúde numa escala de um a cinco.

Mas Lamont queria acompanhar os resultados num prazo mais longo, para garantir que eles não sofressem influência de depressão, cigarro ou índice de massa corporal (IMC).

Então ela fez uma versão longitudinal do estudo para controlar essas três variáveis. Nessa versão, ela pediu que 181 estudantes respondessem o mesmo questionário em dois pontos diferentes do semestre, uma vez em setembro e outra em dezembro (época em que há mais ocorrência de doenças infecciosas como gripe, bronquite etc., segundo o estudo).

Os resultados

Finalizados os dois estudos, Lamont descobriu que mulheres que tinham mais vergonha do corpo deram notas mais baixas para sua saúde e relataram mais infecções desde a adolescência. Os resultados se mantiveram no grupo controlado para depressão, cigarro e IMC.

Além disso, o segundo estudo mostrou que mulheres com mais vergonha do corpo tiveram mais infecções entre o primeiro e o segundo questionário. Isso sugere que a vergonha do corpo relatada pelas mulheres em setembro pode ter contribuído para infecções reportadas em dezembro.

Por que isso acontece? Lamont sugere a seguinte correlação: a vergonha do corpo indica má saúde, porque esse sentimento pode levar as mulheres a prestar menos atenção aos sinais do corpo e a avaliar incorretamente o estado de saúde.

A conclusão

O estudo levanta a questão: se tantas mulheres se sentem mal com seus corpos, qual é o real impacto disso na saúde? Isso é algo que ainda não se sabe – a escala do estudo foi muito pequena, e os resultados têm limitações, pois Lamont dependia dos sujeitos do estudo para obter os históricos de saúde (um problema conhecido nesse tipo de pesquisa).

Ainda assim, os estudos sugerem que estar de mal com o corpo pode potencialmente prejudicar a saúde física, além de oferecer insights sobre o porquê dessa relação.

De qualquer modo, que esse estudo seja mais um motivo para amar o próprio corpo. Sentir-se culpada por um pedaço de chocolate, ou se penitenciar porque você não é parecida com celebridades ou modelos photoshopadas pode ter consequências muito mais graves além do mau humor.

Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês.

PGR apresenta nova denúncia contra Cunha por lavagem de dinheiro

André Richter – Repórter da Agência Brasil Edição: Maria Claudia



A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou hoje (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) nova denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que virou réu ontem em outro inquérito da Operação Lava Jato que tramita na Corte.

O pedido de investigação foi baseado em informações sobre contas na Suíça atribuídas a Cunha. A mulher do presidente, Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha, também são citadas na ação.

Em outubro do ano passado, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem do dinheiro encontrado nas contas atribuídas a Cunha. De acordo com os investigadores da Lava Jato, os valores, que não foram divulgados, podem ser fruto do recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de petróleo em Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.

Ontem (3), por unanimidade, o Supremo abriu ação penal contra o presidente da Câmara e a ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, pelos crimes de corrupção. Com a decisão, Cunha passou à condição de primeiro réu nas investigações da Operação Lava Jato que tramitam na Corte.


Lula é recebido com festa por militantes em São Bernardo do Campo

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido com festa pelos militantes que o aguardavam desde o início da manhã de hoje (4), em frente ao prédio onde Lula mora na cidade de São Bernardo do Campo.

O ex-presidente chegou às 17h, desceu do carro e caminhou a pé junto aos apoiadores, que cantavam “Lula, guerreiro, do povo brasileiro”. Lula foi levado, pela manhã, de sua casa sob um mandado de condução coercitiva para prestar depoimento, que durou cerca de três horas, no escritório da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas.

Mais cedo, militantes contrários e favoráveis a Luís Inácio Lula da Silva entraram em confronto em frente ao apartamento do ex-presidente, onde a Polícia Federal fez buscas. Às 17h, quando Lula retornou, os manifestantes contrários haviam se retirado.

Em pronunciamento transmitido ao vivo pela televisão, Lula criticou ter sido escoltado. "Não precisaria levar uma coerção à minha casa, dos meus filhos. Não precisava, era só ter me comunicado. Antes dele, já fazíamos a coisa correta nesse país. A gente já lutava para fazer a coisa certa nesse país. Lamentavelmente preferiam usar a prepotência, a arrogância, o show de pirotecnia. É lamentável que uma parte do Judiciário esteja trabalhando com a imprensa", disse.


Após pronunciamento, Lula deixa diretório do PT e vai para São Bernardo

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou por volta das 16h de hoje (4) o diretório nacional do PT, na região da Sé, centro da capital paulista. Cercado de militantes, Lula seguiu a pé pela rua enquanto era aplaudido pelos apoiadores. Antes, o ex-presidente havia feito um pronunciamento para comentar o depoimento à Polícia Federal, que prestou mais cedo sob um mandato de condução coercitiva decorrente da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã de hoje. Após deixar o diretório, Lula seguiu para seu apartamento em São Bernardo do Campo (SP).

Durante o pronunciamento, que foi transmitido ao vivo pela televisão, Lula criticou ter sido escoltado até o escritório da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, zona sul paulistana. "Não precisaria levar uma coerção à minha casa, dos meus filhos. “Não precisava, era só ter me comunicado. Antes dele, já fazíamos a coisa correta nesse país. A gente já lutava para fazer a coisa certa nesse país. Lamentavelmente preferiam usar a prepotência, a arrogância, o show de pirotecnia. É lamentável que uma parte do Judiciário esteja trabalhando com a imprensa", disse cercado por lideranças petistas, como o presidente nacional do partido, Rui Falcão.

Segundo o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que acompanhou o depoimento de Lula, as declarações foram tomadas por dois procuradores que abordaram diversos assuntos, como as palestras que o ex-presidente concedeu após deixar o Palácio do Planalto e a ligação com um sítio em Atibaia, no interior paulista. Também estavam presentes três advogados que defendem o ex-presidente. Também foram tema da oitiva a relação de Lula com um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, e os bens acumulados durante os dois mandatos como presidente, que fazem parte de um acervo sob responsabilidade de Lula.

Além da condução coercitiva, o juiz federal Sérgio Moro expediu mandados de busca em diversos endereços do ex-presidente, como parte da 24ª fase da Operação Lava Jato. Segundo o procurador da República, Carlos Fernando Lima, da Operação Lava Jato, há indícios de que Lula recebeu pagamentos, seja em dinheiro, presentes ou benfeitorias em imóveis das maiores empreiteiras investigadas na operação policial. De acordo com o procurador, foram cerca de R$ 20 milhões em doações para o Instituto Lula e cerca de R$ 10 milhões em palestras de empresas que também financiaram benfeitorias do sítio em Atibaia e de um apartamento tríplex no Guarujá.

Está prevista para a noite de hoje (4) uma série manifestações em solidariedade a Lula com concentrações em diversas cidades do país. Em São Paulo, o ato deve ocorrer na quadra dos bancários, na região da Sé, no centro.


CUT lança Frente Ampla em Defesa de Lula

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura


A Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nota em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e lançou a Frente Ampla em Defesa de Lula. Segundo a entidade, haverá vigília em todo o país “em defesa de Lula e contra o golpe”.

A orientação da CUT, de acordo com a nota, é que suas unidades estaduais e todos os seus sindicatos iniciem uma vigília em lugar considerado mais apropriado em cada cidade, que poderia ser a sede da própria CUT ou outra entidade sindical.

“Um local onde a militância possa demonstrar que está unida em defesa de Lula, enquanto aguarda orientações sobre os próximos passos”, diz a nota.

A entidade considera que um golpe está sendo construído pela direita e colocado em prática com a parceria dos grandes meios de comunicação, de parte da Polícia Federal e do Ministério Público.


Dilma se solidariza com Lula por telefone após depoimento na PF

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura


A presidenta Dilma Rousseff telefonou para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se solidarizar com a condução coercitiva a que ele foi submetido nesta sexta-feira. Após se reunir com ministros, que fazem parte do chamado núcleo duro de seu governo, Dilma fez uma ligação ao seu antecessor, em que considerou um exagero a forma como foi conduzida esta nova etapa da Operação Lava Jato.

Na manhã de hoje (4), a Polícia Federal deflagrou a Operação Aletheia, para cumprir 11 mandatos de condução coercitiva, entre eles o do ex-presidente. De acordo com o Ministério Público Federal, há indícios de que Lula recebeu o pagamento de vantagens, seja em dinheiro, presentes ou benfeitorias em imóveis, das empreiteiras investigadas na Operação lava Jato.

Desde o início da manhã, quando foram iniciadas buscas e apreensões e os depoimentos de investigados, Dilma promoveu reuniões no Palácio do Planalto. Antes de se encontrar com prefeitos, compromisso que constava em sua agenda, a presidenta recebeu os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Secretaria de Governo da Presidência, Ricardo Berzoini, da Justiça, Wellington César, da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva.

Eles sugeriram que a presidenta viajasse a São Paulo para ver Lula. Dilma considera ir ao encontro dele nesta sexta-feira (4), mas a decisão sobre a viagem não foi tomada. Dilma chegou cedo ao Planalto, por volta das 8h15, e antes de conversar com os ministros se reuniu com Jaques Wagner.

O telefonema de Dilma para Lula ocorreu após ela se encontrar com os prefeitos. A eles, a presidenta demonstrou insatisfação com a forma como os fatos estão acontecendo, dizendo que os depoimentos poderiam ter sido feitos de forma voluntária. Ela almoçou no Planalto com o ministro da Casa Civil, que também conversou com Lula pelo telefone.

Até o momento, Edinho Silva e o ministro do Trabalho e Emprego, Miguel Rossetto, foram os únicos integrantes do governo que se manifestaram sobre a operação. Pelas redes sociais, Edinho seguiu a mesma linha da presidenta e disse que não “haveria necessidade da coerção”. Rossetto divulgou uma nota em que se declara “perplexo” e “indignado”.


Defesa de Lula vai ao STF para suspender investigações da Lava Jato

André Richter – Repórter da Agência Brasil Edição: Kleber Sampaio


A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou hoje (4) no Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para suspender as investigações da 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta manhã. De acordo com os advogados de Lula, as diligências devem ser suspensas até que o STF decida sobre o conflito de competência sobre as investigações.

Na petição enviada ao Supremo, os advogados reiteram recurso enviado à Corte na semana passada, no qual afirmam que as investigações não podem prosseguir porque o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e o Ministério Público Federal (MPF) no Paraná, no âmbito da Lava Jato, investigam os mesmos fatos.

O ex-presidente é investigado sobre supostas irregularidades na compra da cota de um apartamento tríplex, no Guarujá, e em benfeitorias feitas em um sítio frequentado por Lula em Atibaia (SP).

Os advogados sustentam que os fatos não estão relacionados com as investigações da Lava Jato, em Curitiba, porque os imóveis são registrados em São Paulo, as propriedades não pertencem ao ex-presidente e não há competência da União para atuar no caso.

Para a defesa, a condução coercitiva do ex-presidente foi desnecessária porque Lula prestou depoimento à PF em janeiro. "O desafio à autoridade da Corte Suprema é tão evidente que dispensa qualquer consideração", argumentam os advogados.


Cientistas dizem ter encontrado prova da relação entre microcefalia e vírus Zika

Da Agência Lusa


Cientistas divulgaram hoje (4) ter encontrado a primeira prova de uma ligação biológica entre o vírus Zika, com grande propagação na América Latina, e a microcefalia em recém-nascidos.

Segundo Guo-li Ming, professor de neurologia no Instituto Johns Hopkins de Engenharia Celular, nos Estados Unidos, e um dos responsáveis pelo estudo, os testes de laboratório revelam que o vírus atinge as principais células envolvidas no desenvolvimento do cérebro, destruindo-as ou desativando-as.

A microcefalia é um distúrbio de desenvolvimento fetal que resulta em um perímetro do crânio infantil menor que o normal, com consequências no desenvolvimento do bebê.

Os resultados do estudo são a primeira prova concreta da existência de uma ligação entre o vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, e a microcefalia. Até agora, de acordo com Guo-li Ming, as evidências encontradas eram circunstanciais.



Democracia precisa de instituições fortes, defende Lula

Marcelo Brandão e Heloisa Cristaldo - Repórteres da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje (4), em entrevista coletiva no diretório nacional do PT, em São Paulo, que a democracia precisa de "instituições fortes". "É importante que os procuradores saibam que uma instituição forte tem que ter profissionais responsáveis." O ex-presidente lamentou o fato de ter sido levado, na manhã de hoje (4), à Polícia Federal de forma coercitiva para dar depoimento nas investigações da Operação Lava Jato. Lula depôs por cerca de três horas no escritório da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, zona sul paulistana. Depois do depoimento, o ex-presidente foi para a sede do diretório do PT em São Paulo.

"Eu me senti prisioneiro hoje de manhã. Já passei muitas coisas na minha vida, mas acho que o país não pode continuar assim, amedrontado. Antes de os advogados saberem que seu cliente vai ser chamado, a imprensa recebe. Dentro da Constituinte, eu briguei para ter um MP [Ministério Público] forte. Eu vou indicar sempre o primeiro da lista, mas é importante que os procuradores saibam que uma instituição forte precisa de pessoas muito responsáveis", disse.

O ex-presidente também destacou a autonomia da Presidência da República. "Queria aproveitar para dizer que se tem alguém que precise de autonomia é a presidenta da República [Dilma Rousseff]. Estão cerceando o direito dessa mulher de governar esse país", falou.

Lula foi levado de sua casa, em São Bernardo do Campo, na região do Grande ABC, sob um mandado de condução coercitiva, para o aeroporto. De acordo com o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), foram abordados diversos assuntos durante o depoimento, como as palestras que o ex-presidente concedeu após deixar o Palácio do Planalto e a ligação com um sítio em Atibaia, no interior paulista.

Além da condução coercitiva, foram expedidos mandados de busca em diversos endereços do ex-presidente, como parte da 24ª fase da Operação Lava Jato. Segundo o procurador da República, Carlos Fernando Lima, há indícios de que Lula recebeu pagamentos, seja em dinheiro, presentes ou benfeitorias em imóveis das maiores empreiteiras investigadas na operação policial. De acordo com o procurador, foram cerca de R$ 20 milhões em doações para o Instituto Lula e cerca de R$ 10 milhões em palestras de empresas que também financiaram benfeitorias do sítio em Atibaia e de um apartamento tríplex no Guarujá.


Base diz que nova fase da Lava Jato é política; oposição reforça o impeachment

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura


A 24ª etapa da Operação Lava Jato movimentou os corredores da Câmara dos Deputados, bem como os próprios partidos políticos, seja com a oposição defendendo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff ou a base aliada criticando a ação da Polícia Federal e classificando-a de ação política.

Na Câmara dos Deputados, lideranças oposicionistas manifestaram apoio à ação da Polícia Federal de hoje (4), como a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Já os governistas defenderam o posicionamento de que a nova etapa comprova o aspecto político da operação.

O PSB divulgou nota em que reafirma a “sua postura crítica em relação ao governo federal”. O partido reiterou sua intenção em “marchar em definitivo para a oposição a este governo”, segundo nota assinada pelo presidente do partido, Carlos Siqueira, para quem a mudança deverá ser aprovada pela Executiva Nacional.

O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) disse que esta sexta é um “dia histórico” que representará o “renascimento da República Brasileira”, com o Brasil mostrando ao mundo que “ninguém está acima da lei em nosso país”.

Também por meio de nota, o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), defendeu a mobilização da oposição para votar o impeachment no Congresso Nacional, e conclamou a população a sair às ruas para se posicionar em defesa da investigação da Operação Lava Jato.

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), disse que a nova fase da Lava Jato trouxe à luz “a existência de uma organização criminosa”, o que, segundo ele, representa “o começo do fim desse projeto”. Para ele, há reforço tanto o processo de impeachment da presidente Dilma em discussão na Câmara, como nas ações que tramitam no Tribunal Superior Eleitoral, que apuram o financiamento da campanha da presidenta à reeleição.

Vice-presidente nacional do PSDB, Carlos Sampaio (SP) disse que Lula “sempre foi o maior responsável por esses anos todos de corrupção” e que agora chegou a hora dele prestar contas à Justiça. O ex-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB-PE) defendeu a retomada do processo de impeachment da presidenta Dilma na Câmara, antes mesmo de o Supremo Tribunal Federal concluir sua avaliação sobre o caso.

Mais cedo, o líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (PT-BA), disse que a condução de Lula para prestar depoimento confirma que a Lava Jato é uma operação política e ilegal. “Ilegal porque o ex-presidente Lula prestou depoimento sucessivas vezes e não há nenhuma pista e nem prova contra ele”.

O petista avalia que existe uma ação politicamente coordenada com a oposição porque a tese do impeachment da presidente Dilma Rousseff teria perdido força. “Estaremos em vigília em todos os estados durante o dia e tomaremos um conjunto de iniciativas para defender a democracia e o presidente Lula”, adiantou.

Deputados e senadores do PT foram a São Paulo para uma reunião no Diretório Nacional com o presidente da legenda, Rui Falcão. A ideia é discutir o cenário político diante da repercussão da suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e para prestar solidariedade ao ex-presidente Lula. Uma das maiores preocupações no partido, neste momento, é mobilizar a militância em defesa do ex-presidente e da presidenta Dilma Rousseff.


Advogado deixa defesa de Delcídio no Conselho de Ética do Senado

Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco


Gilson Dipp diz que sai do caso por  "questão de foro íntimo"  e  que  não  sabia  que  o senador negociava acordo de delação premiadaArquivo/Agência Brasil

O advogado de Delcídio do Amaral (PT-MS) no Conselho de Ética do Senado, Gilson Dipp, renunciou hoje (4) à defesa do senador. Dipp encaminhou um comunicado oficial para ser anexado ao processo informando que renuncia a todos os poderes de defensor outorgados pelo senador e pedindo que seu nome seja excluído da representação. Dipp defendia o senador em processo por quebra de decoro parlamentar.

Dipp explicou que decidiu deixar o caso por questão “de foro íntimo”, mas reconheceu que as notícias sobre a suposta delação premiada de Delcídio o levaram a tomar essa atitude. O advogado disse que não sabia que Delcídio estava negociando o acordo e que a nova postura dele é incompatível com a defesa que vinha sendo feita no Conselho de Ética do Senado, na qual se alegava a inocência do senador.

“Como minha defesa se baseava nos fatos existentes, o surgimento de fatos que não eram de conhecimento da defesa impedem a permanência do advogado no comando da causa”, explicou o advogado.

Gilson Dipp evitou criticar Delcídio pela decisão de fechar o acordo de delação premiada. Segundo o advogado, essa é uma questão pessoal a ser definida pelo senador em conjunto com a defesa dele na Justiça.

Dipp reafirmou que os defensores do Senado desconheciam a negociação. “Eu não participei de nada disso. Eu só atuo no Conselho de Ética. Eu não sabia da existência desse acordo. Nem eu, nem os advogados que atuam no conselho”, afirmou. A defesa do mandato de Delcídio ficará agora a cargo de outros dois advogados que atuam nessa esfera.

O acordo de delação premiada não foi confirmado pelo senador. De acordo com reportagem divulgada ontem pela revista IstoÉ, o acordo tem 400 páginas e está pendente de homologação pelo Supremo Tribunal Federal. No acordo, Delcídio teria admitido, entre outras coisas, que tentou subornar a família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que este não fechasse acordo de colaboração com o Ministério Público. Segundo a revista, Delcídio fez isso a mando do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Não precisava levar uma coerção. Era só ter comunicado", diz Lula na sede do PT

Marcelo Brandão e Heloisa Cristaldo - Repórteres da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel



Reprodução/TV Brasil/TVT

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse há pouco que jamais se recusou a dar depoimentos à Polícia Federal nas investigações da Operação Lava Jato. "A minha bronca é com o MP Estadual [Ministério Público Estadual]. Não precisaria levar uma coerção à minha casa, dos meus filhos. Não precisava, era só ter me comunicado. Antes dele, já fazíamos a coisa correta nesse país. A gente já lutava para fazer a coisa certa nesse país. Lamentavelmente preferiam usar a prepotência, a arrogância, o show de pirotecnia. É lamentável que uma parte do Judiciário esteja trabalhando com a imprensa", disse em entrevista coletiva, na sede do PT, em São Paulo. O ex-presidente depôs hoje (4) por cerca de três horas no escritório da Polícia Federal no Aeroporto de Congonhas, zona sul paulistana. Depois do depoimento, o ex-presidente foi para a sede nacional do PT. A PF deflagrou hoje a 24ª fase da Lava Jato.

Lula foi levado de sua casa, em São Bernardo do Campo, na região do Grande ABC, sob um mandado de condução coercitiva, para o aeroporto. De acordo com o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), foram abordados diversos assuntos durante o depoimento, como as palestras que o ex-presidente concedeu após deixar o Palácio do Planalto e a ligação com um sítio em Atibaia, no interior paulista.

Além da condução coercitiva, foram expedidos mandados de busca em diversos endereços do ex-presidente, como parte da 24ª fase da Operação Lava Jato. Segundo o procurador da República, Carlos Fernando Lima, da Operação Lava Jato, há indícios de que Lula recebeu pagamentos, seja em dinheiro, presentes ou benfeitorias em imóveis das maiores empreiteiras investigadas na operação policial. De acordo com o procurador, foram cerca de R$ 20 milhões em doações para o Instituto Lula e cerca de R$ 10 milhões em palestras de empresas que também financiaram benfeitorias do sítio em Atibaia e de um apartamento tríplex no Guarujá.


Ministra pede que sociedade pressione Congresso para ratificar acordo do clima

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco


Arquivo/Agência  Brasil

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu hoje (4) uma pressão da sociedade brasileira no Congresso Nacional para que seja aprovada a ratificação do acordo do clima, resultado da COP 21, em Paris.

Izabella informou que os países vão assinar o acordo no dia 22 de abril, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, e o passo seguinte é a tramitação no Congresso. COP 21 é a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas.

"No mundo inteiro, e não só no Brasil, espera-se que, para entrar em vigência, 55% dos países tenham ratificado o acordo de Paris", disse a ministra, durante debate sobre a COP 21, promovido pelo Museu do Amanhã e pelo Observatório do Clima.

Ela mostrou-se confiante na ratificação do acordo pelo Congresso, no tempo necessário. "Tivemos grande participação dos congressistas do Brasil em Paris. Aliás, não só em Paris, como em todas as COPs. Tem uma comissão de mudança do clima dentro do Congresso brasileiro." Segundo a ministra, será preciso apresentar a questão do acordo ao Congresso e fazer um debate nessa comissão, abordando todos os fatos e para que se possa levar o acordo à ratificação do Legislativo. "Não vejo nenhuma sinalização contrária em relação a isto", acrescentou.

Para a  ministra, as escolhas devem ser feitas agora, e não esperar chegar a 2020, quando o Acordo de Paris vai entrar em vigor, para definir a situação. "Só com a pressão da sociedade isso acontecerá", afirmou Izabella, lembrando que o Protocolo de Nagoya ainda não foi aprovado pelo Congresso. De acordo com a ministra, foi necessário criar uma nova lei de bioindústria no Brasil, para dizer que é possível o país ter acesso ao código genético como ativo de desenvolvimento.

Segundo Izabella, está no Congresso porque algumas lideranças políticas não têm interesse de votar isso seja votado. "Isso tem que mudar. Não é possível que se conquiste tanto internacionalmente, com tanta credibilidade, e que aqui alguns poucos atores apequenem o desejo da sociedade brasileira", destacou a ministra. Se há uma sociedade com condições de mostrar ao mundo que a economia de baixo carbono é uma solução estruturante de desenvolvimento neste século, é a brasileira, enfatizou Izabella.

A ministra ressaltou que não se pode desperdiçar o ganho que Paris oferece Brasil, tanto internacional quanto nacionalmente, em termos de um debate político sobre as novas opções de desenvolvimento, inclusão social, direitos humanos, igualdades regionais do país e, ainda, do papel das cidades nesse processo. Sobre a participação das cidades, ela disse que é precisam agir com mais rapidez. "Os prefeitos não podem achar que vão fazer um inventário de emissões e que, a partir daí, começam a buscar dinheiro e fazem um fundo de US$ 5 milhões. Isso não existe."

Para Izabella Teixeira, o Brasil não é um país de projeto piloto. "Coloquem isso na cabeça: o Brasil não é um país demonstrativo, e o povo brasileiro não é de pequena escala. Eu respeito essa democracia pela qual lutei tanto. Por favor, peguem isso. Pressionem os seus deputados e senadores e digam: 'sociedade brasileira, isso é prioritário para os novos caminhos que queremos para o país."

A ministra informou que vai participar, nesta tarde, de um encontro fechado na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro do Rio, com investidores brasileiros e estrangeiros, em uma discussão que começou no acordo Amazon Day, firmado em outubro, em Londres, para discutir casos no Brasil sobre novas trajetórias, já em andamento, e alternativas de financiamento.


Dilma considera exagerada e desnecessária condução de Lula, dizem prefeitos

Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante


Dilma durante reunião com o Comitê de Articulação Federativa e representantes das Associações Estaduais de Municípios, no Palácio do PlanaltoJosé Cruz/Agência Brasil

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, disse hoje (4) que a presidenta Dilma Rousseff fez, no Palácio do Planalto, uma avaliação sobre a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depoimento na Polícia Federal, em São Paulo. Os prefeitos se reuniram com Dilma pela manhã.

“Ela protestou. Acha que as coisas estão fugindo um pouco da chamada normalidade do Estado Democrático de Direito e lamentou que isso esteja acontecendo. Deixou isso muito claro. Ela falou sobre a forma como isso [a condução] está acontecendo, que é exagerada”, afirmou Fortunati. “O ex-presidente Lula nunca se negou a depor, ele sempre usou os mecanismos legais para que seus depoimentos fossem colhidos, sempre foi ao Poder Judiciário, e a presidenta entende que houve um exagero nesta condução forçada do ex-presidente Lula esta manhã. Ela mostrou sua insatisfação com essa situação”, acrescentou.

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, ressaltou que a presidenta considerou “desnecessária” a condução coercitiva do ex-presidente Lula, porque ele sempre teria se prestado a dar todos os esclarecimentos à Justiça por vontade própria. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, também classificou de “exagero” a condução coercitiva do ex-presidente. “Não haveria a necessidade da coerção. O ex-presidente sempre se colocou à disposição para prestar esclarecimentos e colaborar com a Justiça, prestando diversos depoimentos”, afirmou o ministro, em sua conta no Twitter.

Mais cedo, com a deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal conduziu o ex-presidente, que estava em casa, em São Bernardo do Campo, a uma unidade da polícia no Aeroporto de Congonhas para tomar o depoimento.

A PF informou que a Operação Aletheia, nome dado a essa etapa da Lava Jato, envolveu cerca de 200 policiais federais e 30 auditores da Receita Federal, que cumpriram 44 ordens judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de condução coercitiva – quando a pessoa é levada para a delegacia a fim de prestar depoimento e depois é liberada. As medidas foram cumpridas em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. A operação inclui buscas em Guarujá, Diadema, Santo André, Manduri e Atibaia.


Roberta Santos, de craque da Taça das Favelas no Rio de Janeiro para a seleção feminina sub-20

HuffPost Brasil  |  De Rafael Nardini



Aos 19 anos, Roberta Santos conseguiu fazer uma transição que não é tão comum: após ser projetada pela Taça das Favelas, competição que envolve as comunidades do Rio de Janeiro, ela conseguiu ser convocada pela Seleção Brasileira sub-20.

Detalhe: Roberta é a única atleta que joga no estado a ser selecionada pelo técnico Doriva Bueno para o período inicial de treinamentos para a Copa do Mundo da categoria, marcada para novembro na Papua-Nova Guiné, do outro lado do planeta.

A zagueira sabe que vai precisar se aperfeiçoar muito para chegar longe.

"Está sendo uma mudança enorme para mim, pois realmente não esperava ser convocada. Agora, tudo o que quero é poder acrescentar e fazer a diferença no cenário do futebol feminino. É uma oportunidade incrível, que me abre portas e muda a vida", conta, ao site oficial do governo.



A zagueira começou no futebol feminino aos 10 anos, no Corte Oito, de Duque de Caxias, equipe que faz força para dar sustentação à modalidade. O clube recebe meninas a partir de 10 anos de idade

Taça das Favelas
O projeto, organizado pela Cufa (Central Única das Favelas), é enorme. Na quinta edição, realizada neste ano, são 90 times – 64 masculinos e 26 femininos – de 75 comunidades espalhadas pelo estado.



Lava Jato: PT reage às buscas contra Lula e convoca militância por 'preso político'; ONU classifica situação como 'dramática'

HuffPost Brasil





O Partido dos Trabalhadores (PT) usou as suas redes sociais para reagir à 24ª fase da Operação Lava Jato, intitulada Aletheia (“verdade” em grego) e que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como alvo central. O petista foi levado coercitivamente pela Polícia Federal (PF) para depor em São Paulo, no que o PT classificou como “prisão política”.

“#LulaPresoPolítico. Não podemos deixar barato. Precisamos todos reagir. Agora!”, informou o PT no perfil @ptbrasil. A postagem acabou apagada minutos depois.

A ação da PF, a pedido do MPF, praticamente dominava os assuntos comentados do Twitter, com três posts entre os dez mais citados. Além da hashtag #Aletheia liderando, outras citações como Instituto Lula e Condução Coercitiva também estavam entre os mais comentados. O PT orientou a militância a usar as hashtags #SomosTodosLula e #PovoComLula.

No Facebook, a convocação contra o "espetáculo midiático" foi feita por um vídeo do presidente do partido, Rui Falcão.


Há o temor de que a convocação da militância inflame ainda mais os ânimos e leve a novos episódios de violência, como os já registrados na manhã desta sexta-feira em frente ao Instituto Lula, na zona sul da capital paulista.

Justiça: Lula teria recebido dinheiro da Petrobras

A força-tarefa da Operação Lava Jato, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo central da Operação Aletheia, 24ª fase, para depor coercitivamente na manhã desta sexta-feira, diz ter "evidências" de que ele recebeu valores desviados da Petrobras.


"Há evidências de que o ex-presidente Lula recebeu valores oriundos do esquema Petrobras por meio da destinação e reforma de um apartamento tríplex e de um sítio em Atibaia (SP), da entrega de móveis de luxo nos dois imóveis e da armazenagem de bens por transportadora. Também são apurados pagamentos ao ex-presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras", informa a força-tarefa da Lava Jato.

Seriam pelo menos R$ 4,5 milhões em lavagem por meio do Sítio Santa Bárbara em Atibaia e por meio do tríplex no Guarujá (SP), localizados no Estado de São Paulo.

“Dramático”, classifica a ONU

O porta-voz da ONU para Direitos Humanos, Rupert Colville, classificou a notícia da operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “dramática”. Apesar da avaliação, ele se recusou a fazer qualquer tipo de comentário sobre o fato.

Entre os diferentes temas de interesse de seu departamento está o impacto da corrupção nos direitos humanos.
A 24ª fase da Operação Lava Jato já repercute pelo mundo. Na BBC, a notícia já é a manchete da rede britânica, superando o noticiário sobre as eleições americanas ou crise de refugiados na Europa. Em diversos outros sites, a notícia também é de grande destaque.

Com apoio na Europa por anos, Lula percorreu diversos países do Velho Continente recebendo prêmios de governos locais e instituições. No Fórum Econômico Mundial, por exemplo, ele foi anunciado como Estadista do Ano em 2012.

(Com Estadão Conteúdo)

Líder do PT na Câmara diz que Lava Jato é ilegal

Karine Melo – Repórter da Agência Edição: Denise Griesinger



A 24ª etapa da Operação Lava Jato, que resultou na condução coercitiva para depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã de hoje (4), fez com que o Congresso tivesse uma sexta-feira atípica, com vários parlamentares na Câmara e no Senado se revezando para se manifestar contra e em defesa de Lula e do governo da presidenta Dilma Rousseff.

Deputados e senadores do PT estão indo para São Paulo, para uma reunião hoje à tarde no Diretório Nacional comandada pelo presidente da legenda, Rui Falcão. A ideia é avaliar o cenário político diante da repercussão da suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e para prestar solidariedade ao ex-presidente Lula, alvo da 24ª estapa da Operação Lava Jato. Uma das maiores preocupações no partido, neste momento, seria mobilizar a militância do PT em defesa do ex-presidente e da presidenta Dilma Rousseff.

Para o líder do PT na Câmara, deputado Afonso Florence (PT-BA) a condução de Lula hoje para prestar depoimento confirma que a Lava Jato é uma operação política e ilegal. “Ilegal porque o ex-presidente Lula prestou depoimento sucessivas vezes e não há nenhuma pista e nem prova contra ele”.

O petista avalia que existe uma ação politicamente coordenada com a oposição porque a tese do impeachment da presidente Dilma Rousseff teria perdido força. “Estaremos em vigília em todos os estados durante o dia e tomaremos um conjunto de incitivas para defender a democracia e o presidente Lula”, adiantou.

A oposição também tem reuniões programadas para hoje para decidir como vai reagir às supostas denúncias de Delcidio e a nova etapa da Operação Lava Jato. O líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM) disse que a investigação da qual Lula é alvo é fruto do funcionamento das instituições no Brasil.

“A condução coercitiva do ex-presidente Lula não é uma obra da oposição. Essa condução coercitiva foi solicitada pelo Ministério Público ainda no mês de fevereiro, portanto também não é retaliação da Polícia Federal contra a troca de ministros na Justiça. Entendemos que o estado democrático de direito tem e deve continuar funcionando no nosso país, mesmo que [o investigado] seja um ex-presidente da República e nós lamentamos. As instituições tem que funcionar e nem ele [Lula] está acima da lei”, disse.

Impeachment

Sobre o pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, que está tramitando na Câmara dos Deputados, Pauderney destacou que as supostas revelações de Delcídio devem ser incluídas no processo. “As revelações trazidas pelo ex-líder do governo Delcídio do Amaral são estarrecedoras. Mostram que a presidenta Dilma interferiu na Justiça para tentar 'melar' a Operação Lava Jato. Nós entendemos que o impeachment ganha força”, afirmou ele, acrescentando que haverá um esforço para que a comissão que vai analisar o pedido seja instalada ainda neste mês.

Rui Falcão: operação contra Lula é política, midiática e policialesca

Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto


O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, conclama a militância petista a fazer nobilização e vigilânciaFernando Frazão/Agência Brasil

O presidente do PT, Rui Falcão, classificou a ação da Polícia Federal (PF) deflagrada hoje (4) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma “operação política, midiática e policialesca”. Ele conclamou a militância petista a fazer “mobilização e vigilância” em apoio ao ex-presidente e sua família, em vídeo divulgado na página do PT no Facebook. Além de mandados de busca em endereços do ex-presidente e de sua família, a Operação Aletheia cumpriu mandado de condução coercitiva para Lula, que presta depoimento, desde as 8h, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

“Estamos fazendo conclamação à militância, neste momento grave em que se monta uma operação política, um espetáculo midiático em torno do presidente Lula e da sua família, para que todos os diretórios em seus estados entrem em vigília aguardando o desdobramento do depoimento do ex-presidente, que está sendo feito neste momento e, em seguida, haverá uma orientação nacional para cada um dos nossos militantes. O momento é de reflexão, de mobilização e de vigília e essa é a orientação que passamos para todos os diretórios estaduais do PT”, disse Falcão.

Segundo o presidente do PT, a Central Única dos Trabalhadores está dando a mesmo orientação para seus militantes.

“Estamos reunindo os nossos deputados e senadores aqui em São Paulo, em solidariedade ao presidente Lula, e aguardando o desdobramento dessa operação midiática, policialesca sem nenhuma necessidade. Todas as vezes que o presidente Lula foi convocado a depor, ele o fez. Então é um espetáculo político que mostra o verdadeiro caráter dessa operação: não se trata de combater a corrupção, mas simplesmente de atingir o PT, o presidente Lula e o governo da presidenta Dilma”, concluiu Falcão.

Vicentinho

O deputado federal Paulo Vicente da Silva (SP), o Vicentinho, atribuiu hoje (4) a uma manobra política a deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato. “Eles mentem quando disseram que fizeram aquilo para proteger o Lula [levá-lo para depor em Congonhas], quando disseram que não tem ingrediente político. Está claro desde o vazamento seletivo [da suposta delação de Delcídio do Amaral, publicada ontem na imprensa] até a coersão do presidente [Lula]”, disse ele no Diretório Regional do Partido de São Paulo. No local, estão reunidos vários dirigentes do partido, entre eles, o presidente nacional da legenda, Rui Falcão, além de militantes da legenda.

As ações da 24ª fase da Operação Lava Jato estão sendo cumpridas hoje nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia. O nome Aletheia vem do grego e significa a busca pela verdade. A operação inclui buscas em Guarujá, Diadema, Santo André, Manduri e Atibaia. A casa do ex-presidente Lula em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e o Instituto Lula também são alvos da operação.

*Texto ampliado às 12h09.


Imprensa dos Estados Unidos repercute ação da PF que tem Lula como alvo

José Romildo - Correspondente da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel


A imprensa norte-americana repercute hoje (4) a nova fase da Operação Lava Jato, realizada hoje (4) no Brasil, e que resultou na condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As páginas dos jornais na internet destacaram que operação se deve a investigação de corrupção na Petrobras.


Jornais estrangeiros repercutem ação da PF que tem Lula como alvo Agência Brasil

O New York Times publica que ex-presidente está sendo interrogado pela polícia, que investiga “um esquema de corrupção colossal envolvendo a Petrobras, a empresa nacional de petróleo”.

The Washington Post informa que as autoridades brasileiras estão interrogando o ex-presidente e fazendo buscas “em sua casa como parte do caso de corrupção que atinge a gigante do petróleo Petrobras”.

O Los Angeles Times diz que a operação constitui “um dos desenvolvimentos mais dramáticos do caso de corrupção que atinge a gigante do petróleo Petrobras”.

Já Miami Herald publica uma foto de Lula e destaca que a polícia fez buscas em endereços relacionados com o ex-presidente, incluindo o Instituto Lula, sua organização sem fins lucrativos.

O Wall Street Journal informou, em sua edição online, que a condução coercitiva do ex-presidente Lula, para depoimento, "aprofunda uma crise política que ameaça engolir partidários e adversários do governo". O jornal acrescenta que a investigação apura a suspeita de que o ex-presidente obteve benefícios relacionados com a reforma de apartamento tríplex e um sítio, no interior de São Paulo. Os benefícios teriam sido concedidos por construtoras investigadas pela Operação Lava Jato.


Greenpeace alerta sobre impacto ambiental nas florestas do Japão

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto


A organização não governamental Greenpeace alertou hoje (4) que o impacto ambiental nas florestas causado pelo acidente nuclear em Fukushima, no Japão, começa a se manifestar e vai permanecer como fonte de contaminação nos próximos anos. O terremoto de 11 de março de 2011, de magnitude 9, gerou um enorme tsunami que inundou os sistemas de refrigeração e danificou os reatores na central nuclear de Fukushima Daiichi.

A radiação espalhou-se por uma vasta área e obrigou dezenas de milhares de pessoas a deixarem suas casas, naquele que foi o pior acidente nuclear desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. Com a aproximação do quinto aniversário do desastre, o Greenpeace alerta para sinais de mutação nas árvores e o surgimento de vermes com ADN danificado, enquanto “vastas reservas de radiação” impedem que a floresta seja descontaminada.

Num relatório, o Greenpeace aponta para o “aparente aumento de mutações em abetos (…), mutações hereditárias nas populações de borboletas azuis”, bem como “vermes de ADN danificado em zonas altamente contaminadas”. O relatório surge no momento em que o governo pretende levantar várias ordens de evacuação para vilas em torno da central de Fukushima até março de 2017. Atualmente, apenas as zonas residenciais estão sendo limpas por recomendação da Agência de Energia Atômica Internacional.

Coreia do Sul e Estados Unidos iniciam diálogo sobre escudo antimísseis

Da Agência Lusa


A Coreia do Sul e os Estados Unidos da América iniciaram hoje (4) conversações sobre a instalação do “escudo antimísseis” norte-americano Thaad no país asiático, um projeto que gerou forte rejeição da Coreia do Norte e da China. As negociações foram formalmente abertas depois de as duas partes apresentarem em Seul um novo grupo de trabalho conjunto, disse um porta-voz do Ministério de Defesa, em Seul.

O grupo de trabalho, liderado pelo tenente general sul-coreano Jang Kyung-soo e o norte-americano Robert Hedelund, celebra hoje a primeira reunião no ministério para abordar a futura instalação do escudo antimísseis norte-americano. O órgão conjunto vai se dedicar a debater uma série de assuntos como a eficácia militar do Thaad, os locais mais adequados para a sua instalação, o calendário de execução do projeto, a divisão de custos e o impacto sobre a segurança e o meio ambiente, entre outros, indicou o porta-voz da Defesa.

Seul e Washington anunciaram, em fevereiro, que começariam a negociar a instalação no território sul-coreano do escudo antimísseis como resposta ao teste nuclear e lançamento de um foguete espacial – considerado um teste de mísseis – da Coreia do Norte. O projeto Thaad, um sistema desenhado para interceptar mísseis na fase de voo terminal, gerou protestos tanto por parte da Coreia do Norte, que o considerou uma ameaça direta à sua segurança, como da China e, em menor medida, da Rússia.

Pequim declarou em diversas ocasiões a sua oposição à instalação do sistema, considerando que os seus radares podem captar informação militar confidencial chinesa, enquanto Moscou defende que o sistema permite inspecionar o espaço aéreo de algumas regiões do seu extremo oriental.

O início das conversações oficiais acontece num momento de particular tensão, depois de a Coreia do Norte ter lançado, na quinta-feira, vários mísseis de curto alcance para o mar e hoje ter ameaçado com um ataque nuclear preventivo, após receber novas sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. Acredita-se que o escudo poderia ser instalado perto de Pyeongtaek, a 70 quilômetros de Seul, e onde se concentram importantes instalações militares norte-americanas.

Alemão é condenado a prisão por ter se juntado ao Estado Islâmico

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto


Um alemão foi hoje condenado a quatro anos e meio de prisão por ter se juntado a uma unidade do grupo extremista Estado Islâmico (EI) entre 2013 e 2014, informou hoje a agência France Presse (AFP).

Em janeiro, Nils Donath, de 25 anos, contou ao tribunal de Dusseldorf que se converteu ao Islã no verão de 2012, depois de uma vida de vários delitos menores. À Justiça, ele reconheceu ter "deslizado diretamente para a radicalização".

De acordo com a acusação, em 2013, o acusado juntou-se a uma organização extremista chamada Brigada Lohberger e, em outubro do mesmo ano, partiu para a Síria onde se juntou ao EI.

Na Síria, integrou "tropas de assalto" da organização extremista, encarregadas de encontrar desertores.

Nils contou que o EI ameaçava os combatentes que desertavam com "torturas até à morte" e que acabou por se afastar do EI e regressar à Alemanha, onde foi detido no ano passado.

De acordo com os serviços de informações alemães, 740 pessoas deixaram a Alemanha para se juntarem a grupos extremistas como o EI na Síria ou no Iraque. Um terço regressou e cerca de 120 foram mortos.


Número de pedidos de asilo na UE mais que dobrou de 2014 para 2015

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto


O número de primeiros pedidos de asilo na União Europeia (UE) mais do que duplicou em 2015, na comparação com o ano anterior, e atingiu 1.255.600, Segundo dados divulgados hoje (4) pelo Eurostat, o Gabinete de Estatística da UE.

A maioria dos pedidos foi feita por sírios (362.800 pessoas), tendo o número duplicado diante de 2014. Em seguida estão os afegãos, cujos pedidos quase quadruplicaram no período avaliado, para 178.200 e os iraquianos, que apresentaram sete vezes mais solicitações de asilo (121.500 pessoas).

Estas três nacionalidades representam mais de metade do total de primeiros pedidos de asilo apresentados em 2015, segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE.

A Alemanha é o país que recebeu maior número de novos pedidos (441.800, 35% do total da UE), seguida pela Hungria (174.400, 14%), a Suécia (156.100, 12%), a Áustria (85.500, 7%), a Itália (83.200, 7%) e a França (70.600, 6% do total).

Na comparação com 2014, os primeiros pedidos de asilo tiveram maior aumento na Finlândia (822%), na Hungria (323%), na Áustria (233%), na Bélgica (178%), na Espanha (167%) e na Alemanha (155%).



PF deflagra 24ª fase da Lava Jato com buscas em endereços do ex-presidente Lula

Da Agência Brasil Edição: Aécio Amado


A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (4) a 24ª fase da Operação Lava Jato, chamada de  Aletheia. O objetivo é dar "continuidade às investigações de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros praticados por diversas pessoas no contexto do esquema criminoso revelado e relacionado à Petrobras", segundo a nota da PF.

A PF informa ainda que cerca de 200 policiais federais e 30 auditores da Receita Federal cumprem 44 ordens judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para a delegacia a fim de prestar depoimento e depois é liberada. As medidas estão sendo cumpridas nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia. A operação  também inclui buscas em Guarujá, Diadema, Santo André, Manduri e Atibaia.

Segundo a PF, a casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, em São Paulo, e o Instituto Lula são alvos da operação.

A operação recebeu o nome de Aletheia  em referência a uma expressão grega que significa busca da verdade.

Maduro diz que “ninguém o tirará” da Presidência da Venezuela

Da Agência Lusa


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nessa quinta-feira (3) que "ninguém o tirará" do cargo, em alusão aos anúncios da oposição de estar procurando um meio legal para afastar o chefe de Estado do poder.

"Esta casa [o palácio presidencial de Miraflores] continuará a ser do povo e aqui continuará Nicolás Maduro Moros", disse ele, em cerimônia de lançamento do Motor Construção, uma das iniciativas anunciadas pelo governo para tentar combater a crise econômica no país.

Em seu discurso, transmitido pelo canal estatal Venezuelana de Televisão (VTV), Maduro acusou mais uma vez a oposição de pretender "privatizar" as habitações construídas pelo governo, ao editar uma lei que concede propriedade plena aos beneficiários.

"Estão assustados e não sabem o que fazer com essa lei, por isso o que querem é tirar [do poder] este servidor, este dirigente obreiro e revolucionário chamado Nicolás Maduro. Querem-me tirar daqui, mas daqui ninguém me tira", disse.

A aliança da oposição venezuelana Mesa de Unidade Democrática (MUD), que tam maioria no Parlamento, anunciou nessa quinta-feira que está trabalhando em uma estratégia que afaste o presidente do poder.

"A alternativa democrática declara-se em sessão permanente para escolher uma estratégia que permita desalojar [Nicolas] Maduro de Miraflores, que permita recuperar a democracia venezuelana, onde todos ganhemos", disse aos jornalistas o secretário executivo da MUD, Jesus Chuo Torrealba.

Segundo ele, a MUD iniciará campanha nacional para exigir a demissão do chefe de Estado que, se for concretizada, "beneficiará até o Partido Socialista Unido da Venezuela", que apoia o governo e onde, segundo a oposição, há vozes inconformadas com as políticas de Nicolás Maduro.

A Assembleia Nacional venezuelana tinha anunciado que divulgaria ontem a estratégia para afastar Maduro da Presidência, o que ainda não ocorreu.


Presidenta sul-coreana promete resposta “firme” a qualquer provocação do Norte

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto


A presidenta sul-coreana, Park Geun-hye, prometeu hoje (4) resposta firme a qualquer provocação militar da Coreia do Norte, depois que o líder do país, Kim Jong-un, determinou que o arsenal nuclear esteja em estado de prontidão permanente.

“Se a Coreia do Norte lançar uma provocação, devemos responder com punições severas de modo a mostrar claramente qual o preço que o país tem de pagar e a expor a nossa determinação em proteger a nossa nação”, disse Park Park Geun-hye em discurso transmitido pela televisão.

Após a adoção sem precedentes, na quarta-feira (2), de duras sanções pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Park alertou para a possibilidade de uma resposta mais forte do que a habitual por parte da Coreia do Norte.

Horas após a aprovação da resolução, o governo norte-coreano disparou seis mísseis de curto alcance para o mar – uma resposta quase de rotina para condenar posições da comunidade internacional.

Os lançamentos foram pessoalmente monitorados pelo presidente Kim Jong-un que, de acordo com a imprensa estatal, ordenou também que o arsenal nuclear fosse colocado em “estado de prontidão permanente”.

Park afirmou que a Coreia do Sul vai manter a sua estratégia de pressionar Pyongyang (a capital norte-coreana) até a desnuclearização.

“Temos de fazer a Coreia do Norte perceber que o regime não vai sobreviver se não desistir do seu programa nuclear”, disse.


Arqueiros de origem indígena vão a torneios no exterior e sonham com Olimpíada

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo




Na infância, Iagoara aprendeu com os tios a usar pedaços de itaúba, bacabeira, palmeira ou pau-brasil para montar seu brinquedo preferido. "Tira um pedaço, corta, pega uma corda, enverga, e já vai tomando a forma de arco", explica o ribeirinho de 19 anos, que cresceu em uma comunidade a 60 quilômetros de Manaus, na margem esquerda do Rio Negro. Qualificado para disputar uma das vagas da equipe de tiro com arco que representará o Brasil na Olimpíada, ele treina com mais cinco atletas de origem indígena e vê nas suas raízes o gosto pelo esporte.

"Na comunidade, todo mundo sabe atirar [com arco nativo]. É uma brincadeira que todo mundo gosta e que está no nosso sangue. O arco e flecha vem dos nativos", lembra o atleta, que atende também pelo nome de Drean Braga da Silva, mas tem orgulho do nome indígena escolhido por seu avô: "Significa cachorro. Foi meu avô que escolheu, porque eu gostava de andar muito sozinho no mato. Tem gente que diz que o nome é inadequado, mas estou pouco ligando para isso".

O atleta da etnia Kambeba começou a treinar há apenas dois anos, no projeto Arqueria Indígena - , da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), e se qualificou em janeiro, em quinto lugar, para participar das seletivas nacionais da modalidade, que começam hoje (4) em São Paulo. Além dele, também se qualificou Nelson Silva, de 16 anos, da etnia Kambeba e Graziela dos Santos, de 20 anos, da etnia Karapanã, ambos do mesmo projeto. A equipe brasileira de tiro com arco terá quatro atletas - três titulares e um reserva - tanto no masculino quanto no feminino. As duas primeiras vagas serão dos que vencerem as seletivas, que reúnem dez atletas de cada sexo, e a terceira vaga e a reserva são escolhas técnicas da Confederação Brasileira de Tiro com Arco.

Diretor técnico da Federação Amazonense de Tiro com Arco e técnico da Arqueria Indígena, Anibal Forte conta que muita gente acha que a origem indígena é uma vantagem para ingressar no esporte. "Eles têm um gosto pela prática do esporte, e isso é o mais importante. Não a técnica, porque eles têm que reaprender totalmente. O pessoal comenta que eles têm vantagem por já terem praticado quando jovem, mas essa vantagem não existe. Os arcos são totalmente diferentes", explica Anibal.

O gosto dos jovens indígenas inscritos no projeto pelo arco também ajudou porque, em nível esportivo, a modalidade requer paciência e insistência. "O mais importante do tiro com arco é a constância. O atleta tem que executar o movimento de formas exatamente iguais todas as vezes que praticar o tiro. Isso não acontece com o tiro nativo, porque uma vez ele está agachado, outra está em pé, outra, abaixado", conta Anibal.

Comum na comunidade em que Graziela cresceu, a prática do arco nativo, no entanto, costumava reunir apenas os meninos karapanãs. Mas isso não impediu que ela se misturasse e depois conseguisse se tornar a única mulher da equipe do Arqueria Indígena.

"Sempre tem comemoração e tiro com arco nativo [na comunidade], e eu atirava junto. Era uma brincadeira mais dos meninos, mas eu estava no meio atirando, porque eu gostava de fazer isso", conta. "Minha mãe não pratica isso, não. Meu avô e meu pai que atiravam. E na minha tribo eu não ouvia falar sobre grandes arqueiras que atiravam com arco e flecha".

Chamada de Yaci, que significa lua, ela também deseja representar o Brasil para que indígenas e mulheres possam se inspirar. "Os outros povos, vendo que eu que sou indígena e posso chegar na Olimpíada, com certeza vão querer praticar o tiro com arco ou outro esporte e chegar também", diz. "[As mulheres podem] pensar que todo mundo é capaz se tiver força de vontade e que não desistam por um obstáculo, porque a gente pode passar por ele e continuar e conseguir nossos objetivos".


Tânia Rêgo/Agência Brasil

O principal obstáculo, para Yaci, foi a distância da família. A mudança da comunidade de Nova Canaã, a 60 quilômetros de Manaus, para treinar na capital amazonense foi a primeira de sua vida. A adaptação só foi mais fácil porque ela contou com a presença do irmão, Gustavo dos Santos, de 19 anos. Ele também é atleta do tiro com arco, mas perdeu por pouco a chance de disputar a Olimpíada e ficou em 11º na qualificação, por apenas um ponto de diferença. Apesar disso, Ywytu (vento) é o único que tem sua participação nos jogos garantida: foi selecionado para carregar a tocha no revezamento do símbolo olímpico pelo país.

"A ficha já caiu pra mim. Estou ciente do evento grandioso de que vou poder participar. Vou ficar marcado por já poder ser parte disso de alguma forma", conta ele, que continua treinando e vai representar o Brasil na Guatemala na semana que vem, em um torneio aberto que soma pontos para o ranking mundial. Além dessa competição, o atleta vai participar de outro torneio de ranking mundial na Argentina, em julho, e do 23º Panamericano de Tiro com Arco, na Costa Rica, em maio. Drean também estará nos três eventos internacionais, os primeiros com a participação de atletas indígenas do projeto.

Caçula do grupo, Nelson Silva, de 16 anos, vai representar o Brasil na Arizona Cup em abril, nos Estados Unidos, além de competir nos mesmos torneios que os colegas na Argentina e na Costa Rica. Ele conta que seu pai, inicialmente, foi contra sua ida para Manaus, mas a mãe deixou a cargo dele a decisão. Participar de competições foi o que fez ele se animar a praticar o tiro com arco, e ele se considera um atleta de sangue frio e concentrado, apesar de seu nome indígena, Inhá, significar "coração".

"Quero ir para a Olimpíada porque vou representar o Brasil e os povos indígenas de todo o país. Nunca vemos um indígena em uma olimpíada. Vai ter muita visibilidade", destaca, lembrando de uma vez em que levou o arco profissional para a comunidade Kambeba. "Eles acharam bonito, gostaram. Só não conseguiram puxar a flecha, porque o arco é muito forte. Também acharam pesado, porque o deles é de madeira".

Rotina pesada

Em sua preparação para a Olimpíada e as competições internacionais, os atletas do tiro com arco do projeto treinam sete horas diariamente, além de manter em dia a vida escolar - no caso de Graziela, a preparação é conciliada com a graduação de ciências contábeis, em que ela cursa o quinto período.

Em um dia de treino, eles chegam a disparar 300 a 400 vezes no alvo que fica a 70 metros de distância. Nem sempre é possível acertar o centro, mas errar o alvo como um todo é considerado "um erro grosseiro".

A preparação inclui ainda exercícios aeróbicos e natação para melhorar a respiração, a postura e a circulação sanguínea, detalhes que ajudam a manter a mira mais estável na hora de se posicionar. "O batimento cardíaco tem que ser o mais baixo possível, para não afetar a precisão", explica o treinador.


"Homofobia é fruto básico da ignorância", diz Drauzio Varella em programa LGBT

Sayonara Moreno – Correspondente da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli




O público soteropolitano, incluindo entidades LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), assistiu na noite dessa quinta-feira (3), e em primeira mão, o episódio de estreia do novo programa da TV Brasil, Estação Plural. No Teatro SESI, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, o público estava animado e cheio de expectativas.

Antes da exibição, o diretor do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), Flávio Gonçalves, destacou a importância da representação da comunidade LGBT na TV aberta, pois o Irdeb exibirá o programa, na Bahia, por meio da TV Educadora (TVE). “O Estação Plural é feito com dinheiro público, proveniente do imposto dos cidadãos. As pessoas LGBT também pagam impostos e têm o direito de se verem e se sentirem representadas nos meios de comunicação. Também devem participar diretamente de um diálogo constante com a produção do programa para opinar sobre o que pode ser melhorado”, disse Gonçalves.

Durante uma hora, os espectadores ficaram atentos ao talk show, apresentado pelas cantoras Ellen Oléria e Mel Gonçalves (Banda Uó) e pelo jornalista pernambucano Fefito. O primeiro convidado a ser entrevistado pelo trio foi o médico infectologista Drauzio Varella, que trouxe o olhar da ciência sobre o estudo biológico da sexualidade e da identidade de gênero. Varela também debateu sobre outros assuntos.

Enquanto apresentadores, convidado e espectadores riam sobre as “mentirinhas contadas no primeiro encontro”, a homofobia foi tratada como assunto sério e condenada, inclusive pelo médico convidado. “Homofobia é fruto básico da ignorância. Como podemos ter controle sobre o desejo das pessoas?”, contestou Drauzio Varella.


Programa Estação Plural teve pré-estreia em Salvador, com a presença de entidades LGTBSayonara Moreno/Agência Brasil

A primeiro atração LGBT da televisão aberta brasileira é apresentada, também, por pessoas que se identificam com esse universo. Ellen Oléria é negra e lésbica, Fefito é gay e Mel Gonçalves é mulher transexual. Com isso, o espaço de fala dessas pessoas dá abertura para que possam falar do que vivem, no dia a dia, para os LBGTs e ao público, em geral.

Quem assistir ao primeiro episódio do Estação Plural vai descobrir o que é Pajubá, o que significa o termo coloquial “ofofi” e vai ser informado de forma séria sobre a discriminação sofrida pela comunidade LBGT: um dado apresentado por Ellen Oléria mostra que, de acordo com levantamento do Grupo Gay da Bahia, 326 pessoas foram assassinadas, em 2014, por serem lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, transgênero ou travestis no Brasil.

Opiniões do público

Após a exibição do primeiro Estação Plural para o público baiano, foi a vez de representantes de entidades e pessoas da comunidade falarem sobre suas primeiras impressões. “Fiquei muito feliz com o programa, porque é divertido e sério, ao mesmo tempo, mostrando a nossa pluralidade. Vai fazer sucesso e espero que dure muitos anos”, disse Millena Passos, transexual, integrante da Rede Trans e coordenadora do Grupo Gay da Bahia.

O psicólogo e integrante do Coletivo Entidades Negras, Gabriel Teixeira, elogiou a diversidade entre os apresentadores, apesar de ter sentido falta de algum representante bissexual. “Foi apenas o primeiro, não podemos esgotar todas as possibilidades em um só episódio. Parabenizo a TV [Brasil] pela iniciativa, por trazer três modelos de vida tão diversos. Admirei a postura de respeito e humildade de Dráuzio Varela e gostaria que toda a sociedade fosse assim. Vida longa ao programa!”.


O médico Drauzio Varella é o primeiro entrevistado do programa Estação PluralImagem de divulgação/TV BrasilImagem de divulgação/TV Brasil

O estudante de comunicação Antônio Magalhães gostou do formato do programa. “Na comunicação falta um propulsor de ideias sobre o tema. Senti um pouco a falta do enfoque cultural além do científico, mas acho fundamental esse assunto na TV. A mídia é formadora de opinião social e a dona de casa se baseia em novelas e reportagens para formar seu modo de ver. É importante que pessoas como os apresentadores falem sobre o assunto”.

Rita Pinheiro é professora de crianças e adolescentes há 25 anos. Perto de se aposentar, diz que sempre teve dificuldade em tratar da homofobia em sala de aula, mas fala do assunto desde o início da carreira. “Paguei um preço alto por trazer o tema para a sala de aula. Eu me senti contemplada pelo programa, porque fala da homofobia. Temos que parar de julgar as pessoas pelo que elas são, a homofobia tem que acabar. Não é fácil falar disso em sala de aula e o programa ajuda a trazer o assunto, por isso tem que existir sempre”.

Já Sandra Munhoz diz que sentiu falta da representação das pessoas bissexuais. “Senti uma dificuldade em se falar de nós. Mas achei a iniciativa positiva. Estão todos de parabéns e espero que as lideranças LGBT da Bahia também sejam representadas”.

A estreia do Estação Plural será nesta sexta-feira, às 23h, com reprise na segunda-feira, à meia noite. Para saber como sintonizar a TV Brasil, veja aqui

Depois que assistirem, os telespectadores poderão enviar mensagens com críticas, elogios e sugestões para o e-mail estacaoplural@ebc.com.br.



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Eslovênia terá primeira fonte pública de cerveja do mundo

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A principal missão é promover a cidade e a bebida artesanal produzida na região



 
A Eslovênia, país que faz fronteira com a Áustria, Hungria, Itália e Croácia, ainda não é um dos destinos mais procurados por brasileiros que viajam para o Leste Europeu. No entanto, é possível que essa realidade mude. É que em breve a cidade de Zalec, localizada no nordeste do país, recebe um projeto de instalação de fontes públicas de cerveja.


As fontes serão as primeiras do gênero no mundo, mas não de forma gratuita. De acordo com informações do jornal Gazeta do Povo, os visitantes poderão apreciar as cervejas locais, que serão servidas numa caneca temática, por um preço que deve girar em torno de 6 euros. A principal missão é promover a cidade e a bebida artesanal produzida na região.

Para receber cônjuges irregulares, Papa Francisco muda protocolo

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O primeiro líder político a ser recebido pelo pontífice sob o novo protocolo foi Mauricio Macri, Presidente da Argentina e apenas em união estável


 


Após pedido do papa Francisco, o Vaticano modificou o seu protocolo para reuniões com chefes de Estado e do Governo. A mudança histórica é em função dos matrimônios irregulares ou não-reconhecidos pela Igreja Católica.


De acordo com o Jornal do Brasil, pelo protocolo antigo, os  cônjuges que não eram oficialmente casados ficavam em uma sala separada durante as audiências das autoridades com o pontífice. Somente depois que o Papa os cumprimentava.

Com a mudança, os cônjuges participarão de toda a audiência permanecendo na mesma sala que a sua santidade, além de aparecerem na foto oficial.

Tal alteração já está em vigor e será validada por todos os encontros do Papa com líderes políticos em exercício. Quem experimentou o novo protocolo foi o presidente da Argentina, Mauricio Macri, recebido no Vaticano no sábado (27). O líder argentino tem uma união estável apenas no regime civil com Juliana Awada, sua terceira mulher.

Foi a primeira vez na história que o Vaticano permitiu que um casal sem matrimônio perante a Igreja Católica se reunisse na mesma sala com o Papa em uma audiência oficial. A troca no protocolo foi causada há mais de dois anos, quando Francisco se reuniu com um líder latino-americano casado apenas no civil.

"Integrar na vida da Igreja as famílias feridas, as famílias de divorciados", disse o Papa na sua viagem de volta do Mécido, no dia 17 de fevereiro.

Depois de Piovani, Neymar é anunciado pela nova "Playboy"

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Depois de Luana Piovani, é a vez do craque do Barça participar da edição de abril da revista repaginada



Não será somente a atriz Luana Piovani a participar da primeira publicação da nova edição da Palyboy. Neymar também foi anunciado pela publicação. Mas calma, não é para um ensaio sensual.

Segundo o F5, mesmo com a versão repaginada da revista, a seção de entrevista será mantida e o jogador do Barcelona será o primeiro convidado. Ele recebeu a reportagem da Playboy no centro de treinamento do clube espanhol.

Mauro Beting assinará a coluna na publicação e entre os assuntos tratados com o craque estiveram os problemas que enfrenta com as autoridades brasileiras, que acusam o jogador e sua  família de não ter pago R$ 63,6 milhões devidos de impostos entre os anos de 2011 e 2013.

Para a edição de abril, Neymar também falou sobre sua vida de celebridade, dinheiro e sexo, sem deixar de lado o que sabe melhor: futebol.