Tocha e protesto

Revezamento da Tocha tem início com protesto contra impeachment
A jogadora de vôlei Fabiana Claudino desce a rampa do Palácio do Planalto no revezamento da Tocha Olímpica  Palácio do Planalto
Um grupo de manifestantes protesta contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff durante o revezamento da Tocha Olímpica. Os manifestantes ergueram, em frente ao Palácio do Planalto, faixas com a frase "Não ao golpe", escrita em diversas línguas - árabe, russo, alemão, espanhol e inglês. Alguns seguem atletas e demais condutores da tocha, que vai percorrer vários pontos da capital federal. A lanterna contendo a chama que alimenta a primeira Tocha Olímpica Rio 2016 foi conduzida pelo presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, Carlos Arthur Nuzman, às 9h50, até o alto da rampa externa do Palácio do Planalto para acendimento da pira. Em seguida, a presidenta Dilma Rousseff acendeu a tocha olímpica e a entregou para a bicampeã olímpica e capitã da Seleção Brasileira de Vôlei Fabiana Claudino, que desceu a rampa com a tocha acesa e deu início ao revezamento.


Crianças

Um espaço em frente ao Palácio do Planalto foi cercado para abrigar cerca de 500 crianças de escolas públicas do Distrito Federal que vieram assistir à passagem da Tocha Olímpica.

"Só via isso pela TV, é muito feliz ver tudo assim de perto de verdade", disse Cauã, de 10 anos, aluno da Escola Classe Natureza, de Paranoá (DF).


A chama olímpica chegou hoje às 7h25 ao Aeroporto Internacional de Brasília, ponto de partida para um roteiro que, nos próximos 95 dias, incluirá 327 cidades das cinco regiões do país, passando pelas mãos de 12 mil condutores até chegar, no dia 5 de agosto, ao Estádio Maracanã, local onde será acesa a Pira Olímpica e celebrada a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A chama foi acesa no dia 21 de abril, em frente ao Templo de Hera, localizado na cidade grega de Olímpia.

Felipe Pontes e Ana Cristina Campos - Repórteres da Agência Brasil Edição: Carolina Pimentel