Temer se defende de impeachment e nega "pedaladas fiscais"

POR NOTÍCIAS AO MINUTO



O peemedebista também afirmou que se sentiu agredido pela decisão de Marco Aurélio Mello

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) afirmou que não cometeu "peladas fiscais" ao assinar decretos orçamentários que servem de base para um pedido de impeachment feito contra ele. "Não houve nenhuma espécie de pedalada", disse o vice-presidente nesta quarta-feira (6).

De acordo com informações do UOL, Temer disse que ficou surpreso com a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello. Michel Temer comentou pela primeira vez sobre a decisão do STF.

O advogado Mariel Marley Marra foi quem fez o pedido de impeachment, com base em decretos orçamentários assinados por Temer enquanto ele ocupava interinamente a presidência da República. O advogado destaca que os decretos de suplementação orçamentária, por não terem sido autorizados pelo Congresso Nacional, são considerados crime de responsabilidade. A publicação refere que a argumentação é parecida com a que foi utilizada pelo pedido de impeachment contra a presidente Dilma.

O UOL informa ainda que Temer negou que os decretos que assinados por ele tenham configurado crime de responsabilidade. "Esses decretos estavam dentro da lei orçamentária. Estavam dentro da meta fiscal, não estavam fora da meta fiscal. Tanto que quando um deputado questionou essa matéria, o procurador do Tribunal de Contas da União, deu um parecer nesse sentido", afirmou o vice.

O peemedebista também afirmou que se sentiu agredido pela decisão de Marco Aurélio Mello. "Digo isso porque isso me agride profissional e moralmente. Quando sai uma notícia dessa natureza, a tendência é que digam 'Poxa, mas o Temer... errou tudo, que coisa feia'. Fica mal para mim", declarou Temer.