Líderes mundiais se reúnem em Davos até sábado; Dilma fica de fora do encontro

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Começa, nesta quarta-feira (20), o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

O encontro que dura até sábado (23) tem como cenário um mundo bastante "instável" e que vai render muito pano para manga: a China, que na última semana registrou o menor crescimento dos últimos 25 anos, a escalada de tensão no Oriente Médio, a crise de refugiados, o preço do petróleo...

É a instabilidade do gigante asiático, aliás, que vai manter a presidente Dilma Rousseff longe de Davos: segundo o Planalto, a presidente está concentrada em formular propostas para combater a crise no Brasil, e evitar que os problemas da China respinguem por aqui.

A ausência da mandatária não é novidade: no ano passado, ela deixou de ir a Davos para marcar presença na posse do presidente da Bolívia, Evo Morales. Desde que assumiu a presidência, Dilma só foi ao evento em 2014. No lugar dela, vai o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

Este ano, o tema do Fórum será a Quarta Revolução Industrial. De acordo com os organizadores do evento, mais de 1.500 líderes de negócios e cerca de 1.000 membros de companhias internacionais vão debater os impactos da inovação e da tecnologia na indústria e na sociedade.

Os participantes do fórum vão assistir a discursos de líderes internacionais como o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. O evento reúne líderes empresariais e governamentais de todo o mundo, acadêmicos, jornalistas e representantes da sociedade civil para discutir os desafios para o desenvolvimento mundial e melhorar o ambiente de negócios.