HuffPost Brasil | De Diego Iraheta
O diretor-presidente e o diretor de Operações da Samarco, mineradora responsável pela barragem que se rompeu em Mariana (MG) em novembro passado, decidiram deixar a cúpula da empresa.
O conselho de administração da empresa aceitou o pedido de afastamento temporário nesta quarta-feira (20).
Indiciados pela Polícia Federal, eles se licenciam das funções para se dedicarem às respectivas defesas.
Ricardo Vescovi, o presidente, e Kleber Terra respondem por crimes ambientais.
Além deles, outros cinco executivos, a Samarco, a Vale (proprietária da mineradora) e a VogBR (consultoria que declarou estabilidade da barragem de Fundão) também foram indiciados pela PF.
O rompimento da barragem em Mariana matou 17 pessoas. Outras duas continuam desaparecidas.
A tragédia também provocou a contaminação do Rio Doce, a morte de milhões de peixes, o desabastecimento de água em municípios como Governador Valadares (MG) e efeitos nocivos também no Espírito Santo.