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Um dos últimos suspeitos de envolvimento no genocídio de Ruanda, em 1994, foi preso nesta semana na República Democrática do Congo, segundo informações da ONU.
Ladislas Ntaganzwa, 53, é acusado de organizar estupros em massa e o massacre de milhares de pessoas. Segundo a BBC, os Estados Unidos lançaram uma campanha oferecendo US$ 5 milhões (R$ 19 milhões) de recompensa por sua prisão, classificando Ntaganzwa como "um dos principais instigadores do genocídio".
Ele enfrenta acusações de genocídio e crimes contra a humanidade e deve ser julgado em Ruanda. Cerca de 800 mil pessoas, a maioria membro da minoria Tutsi foram mortas durante cem dias de violência em 1994. A maioria dos crimes foi cometida pela maioria étnica Hutus, que também mataram Hutus moderados.
Ntaganzwa, que foi prefeito de Butare, também é acusado de proferir discursos estimulando a eliminação dos Tutsis que viviam na região e de facilitar o assassinato de refugiados da etnia.