Rumos do impeachment e economia marcam a última semana útil em Brasília

HuffPost Brasil  |  De Grasielle Castro



Antes do recesso das festas de fim de ano, o governo e o Legislativo traçam as últimas tentativas de decidir uma estratégia para direcionar o próximo ano.

Enquanto o governo Dilma Rousseff aponta a artilharia para a economia, com o objetivo de retomar o crescimento do País e a crença no mercado, o Legislativo trabalha para definir o futuro do trâmite do processo de impeachment da mandatária.

Nesta segunda-feira (21), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convoca os líderes para definir as brechas do que o Supremo Tribunal Federal não decidiu sobre o impeachment.

Inicialmente, a intenção de Eduardo Cunha era fazer a eleição para a comissão que analisará o impedimento da presidente. Ele, porém, diz ter dúvida de como ficará a eleição.

“Se o Plenário rejeitar a chapa única, então não vai ter comissão? A disputa para a Presidência e a relatoria da comissão também não poderá ter candidatura avulsa?”, questionou Cunha, na semana passada. Ele afirmou ainda que a impossibilidade de candidaturas avulsas “torna inócuos artigos regimentais da Casa”.
Economia

O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o novo titular do Planejamento, Valdir Simão, tomam posse nesta segunda-feira (21). Barbosa passou o fim de semana dedicado a reuniões com a equipe.

Em entrevista, o ministro disse que vai aperfeiçoar a política econômica e pediu calma. "Podem ficar tranquilos que com o tempo necessário vamos resolver todos os problemas.”