Autoridades investigam um policial que foi filmado agredindo uma estudante negra dentro de uma escola na Carolina do Sul, Estados Unidos. Nas imagens, ele agarra jovem pelo pescoço, jogando-a no chão e arrastando-a após ela se negar a sair da sala de aula.
O oficial envolvido na agressão, identificado como Ben Fields, foi colocado em licença administrativa após a agressão, segundo a polícia local. Ele vai ficar afastado de suas funções até que a investigação seja concluída, segundo a agência de notícias RT.
"Nosso distrito está profundamente preocupado com um incidente que ocorreu entre um oficial escolar empregado pelo Departamento de Polícia do Condado Richland e uma estudante. O vídeo do incidente está circulando pelas mídias sociais", afirmou o comunicado.
Segundo o New York Times, a agressão foi registrada na escola de ensino médio Spring Valley, em Columbia. Estudam lá cerca de 2.000 estudantes - 52% negros e 30% brancos.
Procurado pelo jornal americano, o policial não se manifestou. Já a superintendente da escola disse que o estabelecimento está "trabalhando muito perto e em plena cooperação" com os investigadores. Nem a escola nem a polícia deram mais detalhes sobre o incidente.
De acordo com o relato da BBC, a estudante, que não foi identificada, não obedeceu a ordem do professor para sair da sala de aula. Ela também teria ignorado o pedido de um funcionário administrativo. O policial que a agrediu teria sido a terceira pessoa a entrar na discussão. Além da menina, mais um estudante foi preso durante a confusão, segundo um jornal da Carolina do Sul.
A União para a Liberdade Civil Americana (ACLU, sigla em inglês), se manifestou sobre o caso, afirmando que "não há justificativa" para o incidente.
De acordo com o The Guardian, Fields já tem um histórico de agressões durante o trabalho. De acordo com documentos federais, um homem chamado Carlos Martin processou Fields por jogar spray de pimenta em seus olhos e por ferir sua esposa após ele apurar uma ocorrência envolvendo música alta. A ação terminou em favor do policial.
Fonte: Brasil Post