Autoridades tailandesas procuram suspeito de atentado em Bangcoc

da Agência Brasil* Edição: Graça Adjuto

O chefe da Junta Militar da Tailândia disse hoje (17) que as autoridades procuram um suspeito, que aparece em gravações de câmeras de vigilância, no local onde explodiu uma bomba, em Bangcoc. A polícia também reviu o número de mortos para 20 e não 21, conforme informado inicialmente. Cento e vinte e três pessoas ficaram feridas.

“Há um suspeito, que aparece nas gravações, mas não é muito claro. Estamos à procura dele”, disse Prayut Chan-O-Cha, acrescentando que é possível que o suspeito pertença ao “grupo antigoverno, com sede no Nordeste da Tailândia”, o grupo da oposição Camisas Vermelhas.

Nessa segunda-feira (17), por volta das 18h30 (8h30 em Brasília), uma bomba explodiu no templo Erawan, no centro de Bangcoc, causando a morte de 20 pessoas, sendo oito estrangeiros: dois chineses, dois de Hong Kong, dois da Malásia, um da Indonésia e um de Cingapura.

Entre os feridos, a maioria (42) é de nacionalidade tailandesa e 28 são chineses. As autoridades informam que há feridos do Japão, de Hong Kong, da Indonésia, Malásia, de Omã, das Filipinas e de Cingapura, sem especificar números.

O templo Erawan fica no coração da capital tailandesa, próximo ao hotel cinco estrelas Grand Hyatt Erawan, cercado de vários hotéis e lojas que atraem milhares de visitantes diariamente.

Desde maio de 2014, a Tailândia é governada por uma junta militar que assumiu o poder depois de meses de violentos protestos contra o ex-governo eleito.

A situação política no país, uma monarquia, continua tensa e os tailandeses divididos, mais de uma década depois de uma grande turbulência política, que inclui dois golpes de Estado.

*Com informações da Agência Lusa