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Profissionais definem regras para | a investigação de feminicídios

Profissionais da área de segurança pública, do Judiciário e representantes da Secretaria de Políticas para as Mulheres discutiram orientações para a investigação de mortes por crime de feminicídio. Esse tipo de delito é o óbito de uma mulher motivado ela condição de gênero.

Os profissionais tiveram como diretriz o Protocolo Latino-americano para Investigação de Mortes Violentas de mulheres, elaborado pelo Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU e da ONU Mulheres.

De acordo com a consultora da ONU, Wânia Pasinato, esse documento pretende orientar os profissionais sobre os procedimentos a serem seguidos nos casos de feminicídios.

Wânia disse ainda que agora o documento será finalizado com todas as contribuições recebidas. E nos próximos meses ele será publicado e distribuído para as instituições de segurança e do Judiciário.

Segundo estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), feito entre 2001 a 2011, ocorreram mais de 50 mil feminicídios no período, o que equivale a, aproximadamente, cinco mil mortes por ano. A maioria delas foi por violência doméstica e familiar.

O estudo aponta que em média 5.650 mil mulheres morreram por ano por causas violentas, o que corresponde a um óbito a cada uma hora e meia.

A maior parte das mortes foi de mulheres com idades entre 20 e 39 anos - 54%. E do total de feminicídios no Brasil, as mulheres negras estão entre as maiores vítimas - 61%.

Entre os estados brasileiros onde ocorreu o maior número de mortes estão o Espírito Santo, com 11 mortes por grupo de 100 mil mulheres; seguido da Bahia, com nove a cada 100 mil, e em terceiro está Alagoas, com pouco menos de nove a cada 100 mil mulheres.

- Assuntos: Feminicídio, Assassinatos, Direitos Humanos, Secretaria de Políticas para as Mulheres, SPM, Violência Contra a Mulher, Mulher, Segurança Pública, ONU Mulher, Roberta Lopes
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Fatos em fotos: O prefeito ACM Neto visita as áreas mais atingidas pelas chuvas no Marotinho, em Salvador - Foto: Valter Pontes/ Agecom 08/05/2015- Salvador- BA- O prefeito ACM Neto visitou, outra vez, as áreas mais atingidas pelas chuvas no Marotinho.
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Governo pode arrecadar R$ 1,4 bi em ressarcimentos de planos de saúde

Os planos de saúde vão ter que pagar mais ao governo pelos atendimentos prestados a pessoas asseguradas atendidas no SUS sistema único de saúde.. O ressarcimento poderá chegar a R$ 1,4 bilhão em 2015.

As novas regras foram apresentadas nesta sexta-feira. O reembolso das operadoras ao SUS já acontecia, mas somete em casos de internação. A partir de agora, o governo será ressarcido por todos os procedimentos de média e alta complexidade feitos na rede pública. Esses procedimentos são realizados através de Autorização para Procedimento Ambulatorial (Apac).

O ministro da Saúde, Arthur Chioro diz que os planos de saúde não poderão repassar estes custos aos usuários nem aumentar mensalidades. O governo afirma que esses recursos serão usados para melhorar o atendimento para os pacientes que dependem exclusivamente do SUS.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar pede que operadoras tenham um prazo para análise da lista de ressarcimento enviada pelo SUS, para identificar possíveis cobranças erradas, como clientes que realizaram procedimentos que não são cobertos pelo plano. No entendimento da federação, neste caso, o plano de saúde não terá que pagar ao governo.

- Assuntos: Nanna Pôssa, SUS, Saúde, Ministério da Saúde, Plano de Saúde, Rio de Janeiro
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Fatos em fotos: Marcha da Maconha - Geral 09/05/2015 - 17:38 - Ativistas realizam a Marcha da Maconha na praia de Ipanema, zona sul do Rio (Tomaz Silva/Agência Brasil) - Assuntos: Marcha da Maconha, Rio de Janeiro, legalização, drogas, Agência Brasil


Estados Unidos reforçam segurança de bases militares

Os Estados Unidos reforçaram hoje (8) o nível de segurança das bases militares no território norte-americano por precaução quanto a uma possível ameaça por parte do Estado Islâmico. A informação foi publicada pela imprensa do país, após ter sido divulgada por uma fonte do Departamento de Defesa à agência de notícias francesa AFP. A medida de precaução entrou em vigor após um alerta da Polícia Federal norte-americana (FBI) sobre a possibilidade de existirem centenas ou milhares de seguidores do Estado Islâmico nos Estados Unidos.

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- Assuntos: Leandra Felipe, Internacional, Estados Unidos, Estado Islâmico, Terrorismo
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